Por que EUA podem ficar sem mísseis de cruzeiro Tomahawk?

© AP Photo / John McCutcheon Míssil de cruzeiro Tomahawk
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A Marinha dos EUA vai suspender as compras de mísseis de cruzeiro Tomahawk, relata a revista Defense One se referindo ao projeto do orçamento da Marinha para o ano de 2019.

Conforme os militares, os mísseis Tomahawk, produzidos desde 1980, não correspondem aos desafios de hoje. A edição norte-americana nota que, em vez deles, os militares estadunidenses planejam usar o míssil antinavio de longo alcance AGM-158C LRASM, que está em elaboração, e o míssil NGLAW para atingir alvos terrestres.

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No entanto, a revista ressalta que as características declaradas do novo míssil (em particular, a velocidade supersônica e os novíssimos meios de resistência aos sistemas radioeletrônicos) que, como se espera, deverá entrar em serviço nos anos 2020, podem não corresponder às esperanças da Marinha, em comparação com os Tomahawk, que já foram usados em combate.

A edição escreve que o Pentágono precisa dos mísseis Tomahawk antes de mais por causa da situação na Síria. "O fim da sua produção, cuja decisão pode ser tomada pelo Congresso em 2019, é inaceitável em um mundo perigoso e incerto", conclui a Defense One.

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