Diretor do MI5 britânico adverte que Rússia será 'pária ainda mais isolada'

© AP PhotoPoliciais investigando o caso do ex-espião russo Sergei Skripal, em Salisbury (Inglaterra), 13 de março de 2018
Policiais investigando o caso do ex-espião russo Sergei Skripal, em Salisbury (Inglaterra), 13 de março de 2018 - Sputnik Brasil
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O diretor-geral do Serviço de Segurança do Reino Unido, Andrew Parker, planeja ameaçar a Rússia com isolamento nesta segunda-feira (14). As informações foram reveladas pela edição Bloomberg que recebeu acesso ao projeto de seu discurso.

Segundo comunica a Bloomberg, em discurso perante seus colegas europeus, que será realizado nesta segunda-feira (14), o diretor-geral do serviço britânico de informações de segurança interna e antiespionagem tenciona condenar Moscou pelo envenenamento dos Skripal e pela proliferação de notícias falsas.

Nas palavras de Parker, o envenenamento do ex-agente Sergei Skripal foi um "ato premeditado e planejado" do Kremlin. Tais ações, segundo o discurso, ameaçam fazer com que a Rússia se torne "pária ainda mais isolada" na comunidade internacional.

Nessa conexão, Parker planeja condenar as autoridades da Rússia pela "grave violação" do direito internacional, adicionando que o nível de "desinformação russa" em torno do caso Skripal é "sem precedentes". Por esta razão, segundo ele, é necessário lidar com ela.

Sede da Polícia Metropolitana do Reino Unido, também conhecida como Scotland Yard, em centro de Londres (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Londres suspeita ex-agente de serviços secretos russos de ter envenenado Skripal
Em março, o ex-espião russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes em um banco de um shopping na cidade britânica de Salisbury.

O Reino Unido acusou Moscou de orquestrar o ataque que, de acordo com especialistas britânicos, foi utilizado agente nervoso A234. Logo após o incidente, Londres anunciou a expulsão de 23 diplomatas russos. Desde então, mais de 25 países expulsaram diplomatas russos "em solidariedade" a Londres.

Moscou negou qualquer participação no envenenamento, apontando falta de evidências fornecidas por Londres para fundamentar suas acusações. A Rússia também ofereceu assistência na investigação. No entanto, o pedido de Moscou de amostras da substância química usada para envenenar Skripal foi rejeitado.

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