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Brasil está fora das prioridades da administração Trump?

© AFP 2023 / Paul J. RichardsA Casa Branca, Washington, EUA
A Casa Branca, Washington, EUA - Sputnik Brasil
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Após a decisão do vice-presidente dos EUA, Mike Pence, de adiar uma viagem ao Brasil prevista para este mês de maio, o país fica mais uma vez fora do roteiro das autoridades norte-americanas. Em entrevista à Sputnik Brasil, a cientista política Denilde Holzhacker disse que a região não é prioritária para a administração Trump.

O vice-presidente alegou que a prioridade da administração Trump é garantir que todos os esforços do país estejam voltados para o encontro entre o presidente Donald Trump e o líder norte-coreano Kim Jong-un. 

A cientista política Denilde Holzhacker, professora de Relações Internacionais da ESPM-SP, conversou com a Sputnik Brasil e comentou sobre o significado desse adiamento no que diz respeito à relevância do Brasil para os interesses norte-americanos. 

"Esse adiamento mostra que ele [Trump] tem outras prioridades. O Brasil não entrou ainda nas prioridades norte-americanas", destacou a cientista política.

Segundo ela, apesar dos EUA entenderam a imprortância do Brasil e o seu papel na América Latina, o governo Trump tem demonstrado que o Brasil não é o centro das decisões, "nem por uma questão de segurança, como é o caso da Coreia, nem na questão economica".

Mike Pence, vice-presidente dos EUA, durante campanha eleitoral de 2016, em Nova Hampshire, 7/11/2016 - Sputnik Brasil
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Vice dos EUA adia vinda ao Brasil para se focar no encontro entre Trump e Kim
O Brasil já havia ficado de fora do roteiro das autoridades dos EUA anteriormente. Na primeira visita do ex-secretário de Estado, Rex Tillerson, à América Latina, o Brasil também não foi contemplado. A turnê pela região passou por México, Chile, Argentina, Peru, Colômbia e Jamaica. 

Ao comentar que o presidente norte-americano quase não fez menção à América Latina durante a sua campanha eleitoral, a especialsita observa que "quando ele faz menções à América Latina, é por questões negativas, para associar à questão migratória, à questão do narcotráfico". 

Denilde Holzhacker observa, no entanto, que ainda "há tempo para uma aproximação dos EUA em relação ao Brasil". 

De acordo com ela, existe uma expectativa para esta aproximação acontecer, sobretudo por conta das medidas mais protecionistas que tem sido tomadas pelos EUA que afetam setores brasileiros. 

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