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Após morte de PM, Belém registra cerca de 30 assassinatos desde domingo

© Foto / THIAGO GOMES/AG. PARÁPoliciais militares fazem operação em Belém no feriado de 1º de maio
Policiais militares fazem operação em Belém no feriado de 1º de maio - Sputnik Brasil
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Cerca de 30 pessoas foram assassinadas no Pará desde o último domingo (29). Segundo a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), as execuções podem estar associadas à morte da cabo Maria de Fátima dos Santos na tarde daquele dia, dentro da própria casa, na cidade de Ananindeua, região metropolitana de Belém.

Dados oficiais da secretaria confirmam a morte de 28 pessoas até a tarde desta terça-feira, a maior parte moradora da região metropolitana de Belém. Hoje, os números não foram atualizados devido à manutenção no banco de dados da Secretaria de Inteligência e Analise Criminal (Siac), mas a assessoria do órgão informou que novos casos ocorreram. A imprensa local contabiliza 34 mortes. Parte das pessoas foi morta em unidades de saúde, como postos e pronto socorros.

Em nota, a Segup informou que está tomando novas medidas para o enfrentamento da insegurança no Pará, especialmente na região metropolitana de Belém. As ações incluem ampliação do número de policiais militares em atividade.

Cerca de 800 agentes fortalecerão a rotina de policiamento, de acordo com a secretaria. Outra medida é a troca da empresa responsável pelo bloqueio de sinais de celulares em presídios, para efetivamente evitar que presos usem o equipamento para ordenar ataques. As informações são da Agência Brasil.

A Segup informou que a investigação sobre a morte da policial militar está a cargo da Divisão de Homicídios. As demais investigações estão sendo compartilhadas entre a Divisão de Homicídios e as delegacias dos bairros em que os fatos foram registrados. O Ministério Público do Pará (MP-PA) também informou que apura se houve omissão e negligência do Comando Geral da Polícia Militar na segurança da cabo.

Isto porque, a policial já havia denunciado que vinha sofrendo ameaças de morte, mas não chegou a receber proteção, segundo o MP. Se comprovada a omissão, a autoridade da PM encarregada da segurança da militar poderá ser processada por homicídio culposo.

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