Departamento de Estado revela destruição de explosivos na Síria paga pelos EUA

© REUTERS / Goran TomasevicSoldado curdo olhando para fumaça depois de ataques aéreos da coalizão em Raqqa (foto de arquivo)
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Mais de 20 mil minas e explosivos improvisados foram neutralizados no nordeste da Síria à custa de dinheiro alocado pelos EUA, lê-se no comunicado do Departamento de Estado publicado no sábado (28).

No total, desde 2015, para tais fins foram gastos cerca de 54 milhões de dólares (cerca de 187 milhões de reais), estipula o documento. Este dinheiro, bem como a ajuda financeira dos aliados, foi usado para limpar mais de 15,5 milhões de metros quadrados do território sírio.

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Em particular, esta quantia serviu para limpar "235 instalações de infraestruturas de extrema importância em Raqqa", incluindo hospitais, escolas, estações de purificação de água, etc.

Além disso, no âmbito desse programa foi dada formação profissional em desativação de minas a 250 "sírios de confiança".

Entretanto, nesta semana a câmara baixa do Congresso norte-americano adotou uma lei que proíbe qualquer ajuda por parte dos EUA na restauração dos territórios sírios controlados pelas autoridades do país árabe.

Mais cedo, em 17 de abril, por iniciativa da Rússia se realizou um briefing aberto do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação humanitária na cidade síria de Raqqa após o fim da operação da coalizão liderada pelos EUA.

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O representante russo na ONU, Vasily Nebenzya, declarou que os especialistas da missão de avaliação da ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) puderam ver que Raqqa está em ruínas, "sob os destroços continua a haver montes de cadáveres". Ele também assinalou que na cidade não há eletricidade, água ou serviços sociais básicos, não estão funcionando escolas e hospitais. O representante da Rússia chamou a situação em Raqqa de "catastrófica".

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