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FHC descreve 'encontro' com OVNIs e diz que corrupção do PT é diferente do PSDB (VÍDEO)

© Foto / Ricardo Stuckert / Instituto LulaEncontro entre Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo
Encontro entre Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo - Sputnik Brasil
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso fez questão de diferenciar os recentes episódios de corrupção envolvendo o seu partido, o PSDB , e o PT, procurando demonstrar confiança no presidenciável Geraldo Alckmin e revelando, inclusive, um encontro com OVNIs.

As revelações foram feitas em uma entrevista concedida ao programa Conversa Com Bial, da Rede Globo, transmitido na madrugada desta quinta-feira. Na TV, o tucano procurou demonstrar confiança no país, afirmando que a crise não é exclusivamente brasileira.

"Está todo mundo assustado. Nesse momento de desanimo, não devemos perder a perspectiva. Essa crise política é mais geral do que brasileira […]. São vários fatores. Uma recessão, uma condução econômica desastrada da Lava Jato. São várias crises ao mesmo tempo", comentou.

"Não estamos em um beco sem saída, nós temos que voltar a acreditar no Brasil. É preciso ter noção das dificuldades. Não basta chorar, tem que tentar removê-las […]. Não é fácil fazer o que está sendo feito no Brasil. É chacoalhar tudo. Graças à liberdade, à democracia", emendou o ex-presidente.

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Falando das eleições presidenciais de outubro, FHC disse estar "irritado" com a quantidade de candidatos.

"Estou vendo tanto candidato à Presidência da República que eu fico até irritado. Eu queria até ser rei da Inglaterra, então. Como é que alguém quer ser presidente por ser presidente? Que é isso? O líder político brasileiro, hoje, deve ter esse sentimento de urgência e grandeza", opinou.

Questionando sobre os impactos dos escândalos envolvendo o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na candidatura presidencial de Geraldo Alckmin (PSDB), o ex-presidente admitiu que pode haver um abalo, mas destacou que é preciso aguardar o trâmite judicial.

"Temos de ser prudentes em olhar quais vão ser as consequências, depende da resposta política que as pessoas derem", comentou, acrescentando que não se pode colocar os casos de corrupção envolvendo o PSDB na mesma esfera daqueles ligados ao PT.

"Quando se diz [corrupção] sistêmica, quer dizer o quê? Não é que foi muitas pessoas. Quer dizer que foi uma organização que beneficiou partidos que estão no poder e que utilizou empresas públicas para aumentar o valor dos contratos, passar para empresas privadas e para os partidos. O que foi dito sobre o Aécio não tem nenhum tesoureiro envolvido. No caso do mensalão e do petrolão é o contrário. Os dois são ruins, mas são diferentes. Por enquanto, são atos individuais [de Aécio]", analisou.

Sobrou tempo ainda para o tucano falar sobre outros assuntos, como a fama de ser uma pessoa vaidosa e pão dura.

"Meu ego é humilhado todo dia. Vaidoso muito de nós somos. O problema é quando a vaidade domina a inteligência. Eu sou mais inteligente do que vaidoso. Eu não sou vaidoso. A fama pega […]. Todo mundo diz que eu sou pão-duro. Não sou pão-duro, eu não gosto de gastar", garantiu.

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Outra história revelada por FHC foi o encontro que ele teve com um OVNI durante uma viagem ao Ceará. Ele disse ter certeza do que viu no céu, embora a sua então mulher, Ruth Cardoso (já falecida), foi um pouco mais "cética".

"Estávamos no Ceará. Pegamos um carro e havia um objeto se deslocando de uma maneira nada convencional. A Ruth, que era mais cética, não via nada. Eu e o Celso Furtado (economista, morto em 2004) vimos o disco voador", concluiu.

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