Economia russa mostra força mesmo diante de sanções dos EUA, diz agência de risco

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Em sua última análise sobre a Rússia, a agência de classificação econômica Moody's afirmou que as fortes finanças públicas e externas do país protegeriam sua economia do impacto das últimas sanções dos Estados Unidos.

O sistema bancário russo tem capacidade de lucro suficiente para absorver perdas de crédito decorrentes da exposição às empresas sancionadas, disse a Moody's. Acrescentou, no entanto, que as sanções serão negativas em termos de crédito para alguns emissores de dívida russos, particularmente para a grande empresa de alumínio RUSAL.

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As ações do segundo maior produtor de alumínio do mundo atingiram a maior baixa de todos os tempos, depois que a empresa foi adicionada à última lista de sanções de Washington.

"O perfil de crédito soberano da Rússia — seu rating é Ba1 com uma perspectiva positiva — está bem posicionado para suportar o impacto de novas sanções", avaliou Kristin Lindow, vice-presidente sênior e co-autora do relatório da Moody's.

Ela acrescentou que "os preços mais altos do petróleo ajudarão o governo a avançar mais na reconstrução de suas economias fiscais".

O risco para o perfil de crédito da Rússia vem da possibilidade de as entidades russas serem isoladas do mercado de capitais internacional por algum tempo, disse a agência de rating.

A Moody's também disse que espera que o governo russo aumente o apoio às regiões que enfrentam uma queda nas receitas devido às sanções.

Outra agência de classificação internacional, a Fitch, disse na semana passada que as sanções dos EUA limitariam o crescimento econômico potencial da Rússia e afetariam severamente as empresas-alvo.

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Sanções dirigidas a sete empresários russos e 12 empresas que possuem ou controlam, bem como 17 altos funcionários do governo russo, foram impostas pelo Tesouro dos EUA no início deste mês.

Os deputados russos anunciaram uma resposta futura às sanções americanas, com uma possível proibição das exportações de componentes de titânio para a gigante de aviões Boeing.

Suprimentos de motores de foguetes RD-180 usados pela NASA e pelo Pentágono também podem ser restritos.

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