"Estamos muito conscientes da demora que o regime impôs a essa delegação, mas também estamos muito conscientes de como eles operaram no passado e selam o que fizeram usando armas químicas", disse Mattis antes do início de uma reunião com o seu homólogo do Qatar.
"Em outras palavras, usar a pausa depois de um ataque como esse para tentar limpar as evidências antes que a equipe de investigação entre. Por isso, é lamentável que eles tenham se atrasado", acrescentou Mattis.
Fontes do Departamento de Estado dos EUA haviam declarado anteriormente que a equipe de inspeção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) ainda não conseguiu entrar na cidade da Douma, na Síria, para conduzir uma investigação independente.
O embaixador da Rússia na OPAQ, Aleksandr Shulgin, declarou na terça-feira (17) que os especialistas militares russos não encontraram "nenhuma evidência" que fundamentasse as alegações sobre o suposto ataque químico. Em vez disso, eles encontraram testemunhas locais que disseram que o vídeo que supostamente mostrava o resultado do ataque foi na verdade encenado.