Deputado sírio explica os motivos do ataque dos EUA contra a Síria

© Sputnik / Yazan Kalash Centro militar de pesquisa, na cidade síria de Barzeh, atingido por um míssil lançado durante o ataque dos EUA, Reino Unido e França em 13 de abril
Centro militar de pesquisa, na cidade síria de Barzeh, atingido por um míssil lançado durante o ataque dos EUA, Reino Unido e França em 13 de abril - Sputnik Brasil
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A ativação de terroristas no sul de Damasco e a retomada dos tiroteios nos arredores da capital síria estão diretamente ligados ao ataque de mísseis dos EUA, Reino Unido e França. Quem afirma é o deputado do Conselho Nacional Sírio, Maha Shbib, a repórteres russos.

Anteriormente, o Ministério da Defesa da Rússia havia informado que terroristas abriram fogo ao sul de Damasco, deixando quatro pessoas feridas. 

"Sem dúvida, há uma ligação entre a agressão do Ocidente contra Damasco e a retomada da ação de terroristas no sul da capital síria. Como um dos objetivos da agressão foi fornecer a possibilidade para que militantes aproveitassem o momento de confusão, com o qual o Ocidente contava. Nada disso aconteceu", observa. 

Segundo o deputado, "o Exército da Síria se manteve em plena prontidão de combate, capaz de deter qualquer tentativa de ativar terroristas". "E apesar de tudo o que aconteceu, essa agressão só vai acelerar nossa vitória completa sobre os grupos terroristas", completou Shbib.  

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Os Estados Unidos, França e Reino Unido realizaram um ataque de mísseis na manhã deste sábado (14) contra alvos sírios, que, de acordo, com estes países, são usados para a produção de armas químicas. Foram lançados mais de 100 mísseis, sendo que grande parte foi interceptada pelo sistema de defesa da Síria.

As forças da Rússia não se envolveram no ataque, mas monitoraram todos os lançamentos. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, classificou o ataque como um ato de agressão contra um Estado soberano, tendo em vista que os supostos ataques químicos por parte das forças da Síria não foram confirmados por peritos militares russos e moradores locais. 

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