Síria irá se defender em caso de agressão dos EUA

© AFP 2023 / Hasan MohamedPrédio destruído em Douma, Ghouta Oriental, Síria
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As tensões em torno da situação na Síria estão esquentando, enquanto Washington e seus aliados ameaçam Damasco com um ataque de retaliação contra o suposto ataque químico na cidade de Douma, atribuído ao governo sírio.

O embaixador sírio na ONU, Bashar Jaafari, prometeu que o país responderá se for atacado pelos EUA, Reino Unido ou França.

"Esses três países — Estados Unidos, Grã-Bretanha e França — se eles pensam que podem nos atacar e atacar nossa soberania, não teremos outra escolha senão usar o Artigo 51 da Carta da ONU, que nos dá o direito de nos defendermos. Não é uma ameaça, é uma promessa. Não permitiremos que ninguém ataque nossa soberania", disse o diplomata na reunião do Conselho de Segurança da ONU convocada a pedido da Rússia após as ameaças de Washington de realizar uma ataque na Síria.

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Jaafari também afirmou que as forças dos EUA no Mediterrâneo têm em sua mira o governo sírio e seus aliados, e não "terroristas".

Armas químicas

Especialistas da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAC) começarão a trabalhar na Síria em algumas horas, observou o diplomata.

"O governo sírio convidou a missão de investigação da OPAQ para visitar a Síria e ir ao local onde ocorreu o incidente. Estamos prontos para fornecer todas as condições necessárias para que este grupo trabalhe de forma transparente", acrescentou Jaafari..

Segundo o diplomata, o convite para os especialistas da OPAC mostra que Damasco "acredita em habilidades diplomáticas e não teme [a investigação]".

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