A Índia preferia preços de cerca de 50 dólares por barril para gerir melhor as suas finanças, declarou o ministro indiano do Petróleo e Gás Natural, Dharmendra Pradhan.
"Somos um consumidor muito sensível aos preços. Do ponto de vista dos consumidores indianos, eu ficaria mais feliz se o preço fosse de 50 dólares por barril", disse Pradhan, citado pela agência Bloomberg.
De momento, Riad planeja cooperar com Nova Deli em um projeto de refinação de 30 bilhões de dólares (R$ 96 bilhões).
O presidente da empresa petrolífera estatal Saudi Aramco, Amin Nasser, assinou um memorando de entendimento com a Ratnagiri Refinery & Petrochemicals, um consórcio indiano formado pelas refinarias estatais Indian Oil Corporation, Hindustan Petroleum Corporation e Bharat Petroleum Corporation.
A Índia, que importa cerca de 80% do petróleo que consome, em sua maioria proveniente da Arábia Saudita, está diversificando suas fontes de fornecimento e está buscando condições mais favoráveis entre os produtores no Oriente Médio.
Nos últimos anos, Riad investiu bilhões de dólares em projetos na Malásia e Indonésia, bem como em uma nova usina de refinação e de petroquímica na China.