Prioridade imediata na Síria é 'evitar uma guerra', diz embaixador russo à ONU

© REUTERS / Shannon StapletonEmbaixador russo para a ONU, Vassily Nebenzia, fala sobre o envenenamento dos Skripals no Reino Unido
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A atual situação na Síria é extremamente perigosa e, portanto, a prioridade máxima de todas as partes envolvidas deve ser evitar uma guerra mais ampla no país, disse aos repórteres nesta quinta-feira o embaixador russo na ONU, Vassily Nebenzia.

As declarações do enviado russo ocorreram no momento em que o presidente dos EUA, Donald Trump, avaliava possíveis ataques militares que poderiam agravar o conflito.

O enviado disse que a Rússia está muito preocupada com qualquer escalada na Síria e expressou esperança de que os Estados Unidos não permitirão que a crise no país se deteriore. Nebenzia também expressou o desejo da Rússia de dialogar sobre os recentes acontecimentos na Síria.

"A situação [na Síria] é muito perigosa", disse Nebenzia. "A prioridade imediata é evitar o perigo da guerra."

Ele acrescentou que a Rússia pediu que os membros do Conselho de Segurança da ONU realizem uma reunião aberta sobre a situação da situação na Síria, com a participação do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.

Na quarta-feira, o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou tomar uma ação militar contra a Síria em resposta a um suposto ataque de armas químicas na cidade síria de Duma.

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Os relatos do suposto ataque surgiram no sábado, quando grupos aliados dos rebeldes disseram que um aparente ataque químico matou 70 pessoas.

O governo sírio negou o uso de armas químicas na cidade de Duma, no leste de Ghouta, afirmando que o suposto ataque foi encenado pelo grupo terrorista Jaish al-Islam para servir como uma convocação para a intervenção na Síria.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que o objetivo dos relatos de ataques químicos era fornecer cobertura para terroristas e justificar o uso da força militar contra Assad. Já em 13 de março, as Forças Aéreas Russas alertavam que grupos terroristas no leste de Ghouta planejavam realizar um ataque químico como uma provocação.

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