OPAQ confirma que Skripal foi envenenado com substância conhecida como Novichok

© AFP 2023 / Bart Maat / ANPSede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), em Haia, na Holanda
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A Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) confirmou que o ex-espião russo Sergei Skripal foi envenenado com o agente nervoso A-234, também conhecido como Novichok.

Segundo comunicou na quinta-feira (12) o canal de TV The Sky News, a OPAQ, que levou a cabo sua própria investigação quanto ao ataque contra o ex-agente russo Sergei Skripal e sua filha, Yulia, no Reino Unido, determinou que eles foram envenenados com substância neurotóxica A-234, também conhecida como Novichok.

Sede da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) - Sputnik Brasil
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"Hoje a evidência da OPAQ confirmou as suposições do Reino Unido quanto ao agente tóxico usado para assassinar [Sergei] Skripal e sua filha [Yulia Skripal] e que também resultou na hospitalização de um policial britânico. Trata-se do agente nervoso de grau militar A-234, também conhecido como Novichok", o ministro das Relações Exteriores da Grã-Bretanha, Boris Johnson, comentou aos jornalistas.

Ao mesmo tempo, o ministro mais uma vez declarou que Rússia é responsável pelo envenenamento, pois, em suas palavras, é o único país com "meios, motivo e registro".

"Vamos agora trabalhar incansavelmente com nossos parceiros para ajudar a erradicar o uso grotesco de armas deste tipo e convocamos uma sessão do Conselho Executivo da OPAQ para próxima quarta-feira [18] a fim de discutir os próximos passos. O Kremlin deve dar respostas", declarou.

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No dia 4 de março, o ex-agente da inteligência russo Sergei Skripal, que também trabalhava para a inteligência britânica, foi encontrado inconsciente junto com sua filha em um banco de um shopping na cidade de Salisbury.

Especialistas britânicos acreditam que eles tenham sido atacados com o agente nervoso A-234 (também conhecido como "Novichok"). Os britânicos alegam que esta substância tóxica teria sido desenvolvida na União Soviética e colocam a culpa do ocorrido na Rússia. Moscou tem desmentido repetidamente  todas as acusações, qualificando-as de infundadas.

As autoridades russas têm proposto ajuda na investigação do ataque, no entanto, Londres rejeitou as propostas de Moscou.

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