Parlamentar russo: EUA declaram Rússia 'império do mal'

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Ao realizar a política de repartição do mundo, os EUA declaram a Rússia o império do mal, disse à Sputnik o primeiro vice-presidente do Comitê de Defesa e Segurança do Conselho da Federação da Rússia, Frants Klintsevich.

Anteriormente, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acusou Rússia e Irã de apoiar Damasco, que foi supostamente responsável pelo ataque químico não confirmado na cidade síria de Duma, Ghouta Oriental. Moscou negou as informações sobre a bomba de cloro alegadamente lançada na Síria.

Donald Trump, presidente dos EUA, à esquerda, e Emmanuel Macron, presidente da França, à direita, durante uma conferência em Paris. - Sputnik Brasil
França e EUA prometem 'resposta dura' ao suposto ataque químico na Síria
"Aparentemente, a guerra mediática psicológica contra Rússia se transforma em uma nova fase. Parece que todos estes ataques contra Rússia, inclusive as acusações infundadas de seus aliados quanto ao uso de armas químicas na Síria, isso não é apenas uma continuação da ‘histeria antirrussa', que tem uma antiga tradição na política estadunidense", sublinhou o senador russo.

Em suas palavras, uma tentativa de declarar a Rússia como o "império do mal" é evidente, pois o mesmo já aconteceu com a URSS.

"Claro que isso não tem nada a ver com a ideologia. Trata-se de mais uma repartição do mundo. Mas, nesse caso, eles [EUA] não terão sucesso", destacou.

Criança correndo pela rua em Duma, na Síria. - Sputnik Brasil
'Farsa': militares russos negam uso de armas químicas na Síria
No sábado (7), vários meios de comunicações, citando militantes sírios, acusaram Damasco de usar armas químicas na cidade de Douma. O assessor de segurança interna do presidente dos EUA Donald Trump, Tom Bossert, disse no domingo (8) que não descartou as ações militares contra o governo sírio como forma de retaliação. Ao mesmo tempo, Trump acusou a Rússia e o Irã de apoiarem o líder sírio Bashar Assad.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia disse que as acusações sobre o suposto uso de armas químicas pelas forças do governo sírio visavam encobrir os terroristas e justificar uma possível ação militar externa.

O Ministério alertou contra qualquer ação militar baseada em relatórios improvisados e falsificados, acrescentando que isso pode ter consequências severas.

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