Rússia: Israel foi o responsável por ataque contra base síria

© AP Photo / Jack GuezCaça F-15 da Força Aérea de Israel
Caça F-15 da Força Aérea de Israel - Sputnik Brasil
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As autoridades israelenses ainda não confirmaram o incidente, contudo, vários veículos da mídia apontam para a presença de aviões de Israel no local do ataque.

Dois caças F-15 da Força Aérea de Israel realizaram ataques com oito mísseis contra a base síria T-4, comunicou nesta segunda-feira (9) o Ministério da Defesa russo. 

"No dia 9 de abril, no período entre as 3h25 e as 3h53, no horário de Moscou [21h25 e 3h53 segundo o horário de Brasília], a Força Aérea de Israel, sem invadir o espaço aéreo da Síria, realizou do território libanês ataques com oito mísseis contra a base T-4. As unidades da defesa antimíssil síria, em combate aéreo, conseguiram abater cinco mísseis", afirmou o ministério russo. 

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Os militares russos detalharam também que "três mísseis atingiram a parte ocidental da base". 

Israel ainda não confirmou as informações, enquanto a mídia libanesa informou que aviões de reconhecimento israelenses foram avistados na área no momento do ataque. 

Anteriormente, a agência estatal da Síria SANA comunicou que a base aérea T-4, localizada na província síria de Homs, foi alvo de um ataque de mísseis, apontando suspeitas de envolvimento dos EUA. Contudo, a Casa Branca desmentiu o envolvimento e frisou que, no momento, os EUA não estão realizando operações militares contra a Síria.

O ataque contra a base síria foi levado a cabo um dia depois de os EUA, UE, bem como a Turquia terem acusado o governo sírio de utilizar armas químicas em Ghouta Oriental. Várias mídias, citando fontes militares da área, comunicaram sobre o alegado ataque com cloro gasoso, o que, supostamente, resultou na morte de dezenas de civis.

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Damasco vem negando todas as acusações, afirmando ter avisado que os radicais na área estavam planejando provocações com o uso de armas químicas. 

A Rússia e o Irã condenaram as acusações, divulgadas por controversas organizações não-governamentais como os Capacetes Brancos, que já estiveram envolvidos na falsificação de relatórios, qualificando estas acusações como infundadas. 

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