'Mistério': Reino Unido ainda não respondeu sobre antídoto utilizado no caso Skripal

© REUTERS / Kerry DaviesTheresa May, atual primeira-ministra do Reino Unido, se dirige ao Forum Conservador de Primavera no Centro de Londres, em 2016.
Theresa May, atual primeira-ministra do Reino Unido, se dirige ao Forum Conservador de Primavera no Centro de Londres, em 2016. - Sputnik Brasil
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A Rússia ainda não recebeu nenhuma informação do Reino Unido sobre o antídoto que pode ter sido administrado em Sergei Skripal e sua filha Yulia, disse o embaixador russo no Reino Unido, Alexander Yakovenko nesta quinta-feira (5).

No começo do dia, Yulia Skripal, que estava em estado crítico desde o envenenamento divulgou um comunicado dizendo que acordou há uma semana e que sua "força está crescendo diariamente".

"Nós não recebemos nenhuma resposta oficial depois que assistimos a entrevista do chefe da Porton Down. E ele disse que nenhum antídoto foi usado. Nós imediatamente contatamos o Ministério das Relações Exteriores […] e continuamos sem respostas. Dois ou três dias se passaram. Nenhuma resposta", disse Yakovenko em uma conferência de imprensa em Londres.

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Rússia alertou Reino Unido sobre 'estar brincando com fogo' no caso Skripal
Skripal e sua filha Yulia estão hospitalizados desde 4 de março devido à exposição ao que os especialistas do Reino Unido disseram anteriormente ser o agente nervoso A-234. A primeira-ministra britânica, Theresa May, acusou a Rússia de orquestrar o ataque em Salisbury e expulsou 23 diplomatas russos. Moscou negou ter qualquer papel no envenenamento, apontando para a falta de evidências fornecidas por Londres para fundamentar suas acusações.

O Ministério das Relações Exteriores da Rússia divulgou no sábado (31) uma lista de 14 perguntas feitas pela embaixada russa no Reino Unido às autoridades do Reino Unido sobre o caso Skripal. Uma questão foca as informações sobre os antídotos usados para tratar os Skripals e o fato de que os médicos britânicos possuíam essas substâncias no local.

Na terça-feira (3), Gary Aitkenhead, executivo-chefe do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa (DSTL) em Porton Down disse à emissora SkyNews que o laboratório identificou o agente nervoso, mas não pôde provar que foi feito na Rússia ou determinar seu país de origem. A substância usada no ataque aos Skripals é extremamente tóxica e, até onde sabe Porton Down, não há antídoto que possa ser usado para reverter seus efeitos, continuou o oficial.

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