O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta terça-feira (3) que pretende cancelar o acordo com a ONU para deslocar migrantes africanos.
"Eu tinha ouvido atentamente a vários comentários sobre o acordo. Como resultado, e após eu ter novamente avaliado todas as vantagens e desvantagens, resolvi cancelar a declaração", afirmou Netanyahu em seu comunicado.
As autoridades israelenses estimam que cerca de 27 mil pessoas da Eritreia, 2,5 mil do Sudão e 2,5 mil de outros países africanos se encontram no território de Israel no momento, uma vez que muitos deles não possuem autorização oficial para permanecer no país.
O acordo com a ONU visava substituir o projeto inicial da deportação forçada dos migrantes africanos a Ruanda que, segundo explicou Netanyahu, recusou a aceitá-los.