Rússia impediu confrontos com coalizão na Síria, diz secretário de Defesa dos EUA

© AP Photo / Jacquelyn MartinChefe do Pentágono, James Mattis
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O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse a repórteres que a direção fornecida às forças pró-Síria governo pelas forças armadas russas ajudou a evitar um confronto com a coalizão perto de Deir ez-Zor da Síria na semana passada.

Em 23 de março, o porta-voz da missão norte americana na Síria, Ryan Dillon, disse à Sputnik que as forças dos EUA entraram em contato com os russos para discutir o aumento das forças do governo pró-Síria perto de uma base de coalizão no leste do país.

As tropas do governo pró-Síria se reuniram perto de Deir ez-Zor na mesma área onde forças pró-governo tentaram atacar a coalizão liderada pelos EUA, em fevereiro.

"O potencial para um confronto [na Síria], graças à direção russa, foi reduzido", disse Mattis na terça-feira (27).

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Mattis disse que os elementos mercenários russos se deslocaram na semana passada para posições mais avançadas perto de Deir ez-Zor, ao longo da linha de diminuição de conflitos e chegaram "muito perto" das forças da coalizão e seus parceiros.

No entanto, Mattis acrescentou, ambos os lados recuaram após discussões de diminuição de conflitos entre as autoridades dos EUA e da Rússia.

"Isso foi resolvido através da linha de comunicação de diminuiçã de conflitos", acrescentou. "Não foi como, você sabe […] em uma direção perigosa, como aconteceu há um mês atrás", afirmou o secretário.

Em 7 de fevereiro, a coalizão liderada pelos EUA disse ter realizado ataques aéreos defensivos contra as forças pró-governo na Síria que atacaram a sede das Forças Democráticas da Síria apoiadas pelos Estados Unidos, a leste do rio Eufrates.

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Autoridades dos EUA disseram mais tarde que pelo menos 100 indivíduos das forças pró-governo sírias foram mortas no confronto, enquanto nenhuma tropa da coalizão foi morta ou ferida.

A coalizão de mais de 70 membros liderada pelos EUA está conduzindo operações militares contra o grupo terrorista Estado Islâmico (banido na Rússia) na Síria e no Iraque. Os ataques da coalizão no Iraque são conduzidos em cooperação com autoridades iraquianas, mas as da Síria não são autorizadas pelo governo do presidente Bashar Assad ou do Conselho de Segurança da ONU.

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