Correndo atrás: EUA modernizam arsenal nuclear para alcançar Rússia e China

© AP Photo / Jacquelyn MartinSub-secretário de Defesa dos EUA, John Rood, fala durante coletiva de imprensa sobre Revisão da Postura Nuclear.
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A modernização das capacidades nucleares estratégicas e não estratégicas de Rússia e China levaram o Pentágono a propor ajustes na própria capacidade nuclear, disse John Rood, subsecretário de Defesa dos EUA, em uma audiência no Congresso nesta quinta-feira (22).

"A Comunidade de Inteligência [agência do governo dos EUA] produziu estimativas mostrando que nos últimos 20 anos os russos, assim como os chineses, se engajaram em substancial aumento em suas capacidades nucleares estratégicas", disse Rood ao Subcomitê de Forças Estratégicas do Congresso norte-americano. "Os Estados Unidos estão indo na direção oposta".

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Ross disse que a Rússia e a China modernizaram um grande número de áreas estratégicas e capacidades nucleares não-estratégicas, e acrescentou que "estas são algumas das preocupações no NPR [Revisão da Postura Nuclear] que nos levou a propor alguns dos ajustes em nossa capacidades próprias".

No início de fevereiro, os Estados Unidos divulgaram sua Revisão da Postura Nuclear na qual alegam que é necessária uma dissuasão nuclear mais forte dos EUA para desencorajar Rússia, China, Irã e Coreia do Norte de desenvolverem novas armas ou expandirem os arsenais existentes.

A Revisão da Postura Nuclear prevê planos de curto prazo para modificar ogivas de mísseis balísticos lançadas por submarinos existentes para fornecer uma opção de baixo rendimento e perseguir um moderno míssil de cruzeiro lançado por mar com armas nucleares a longo prazo.

A revisão da Revisão da Postura Nuclear também disse que essas atividades não devem ser usadas na guerra nuclear, mas têm como objetivo aumentar o limiar nuclear dos EUA para garantir que os potenciais adversários do país não percebam nenhuma possível vantagem na escalada nuclear.

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