EUA pedem diálogo com a Rússia, revela Lavrov

© Foto / Ministério das Relações Exteriores da RússiaO chanceler russo, Sergei Lavrov, em encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, em 10 de maio de 2017, na Casa Branca
O chanceler russo, Sergei Lavrov, em encontro com o presidente dos EUA, Donald Trump, em 10 de maio de 2017, na Casa Branca - Sputnik Brasil
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Apesar do fato de que os Estados Unidos evitam o diálogo sobre a defesa de mísseis, reafirmou recentemente seu interesse na retomada das consultas sobre estabilidade estratégica com a Rússia, disse o ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergey Lavrov, nesta sexta-feira (16).

"[Os Estados Unidos] recentemente reafirmaram mais uma vez o seu interesse na retomada das consultas sobre estabilidade estratégica com a Federação Russa", disse Lavrov aos repórteres vietnamitas e japoneses, acrescentando que a Rússia estava aberta a tais consultas.

A este respeito, Lavrov, que visitará o Japão entre 21 e 22 de março, onde os sistemas de defesa de mísseis balísticos dos EUA estão sendo implantados, acrescentou que Moscou informaria Tóquio do progresso das consultas com os parceiros dos EUA.

No início de março, um grupo de senadores democratas pediu ao Departamento de Estado dos EUA que retome as consultas de estabilidade estratégica com a Rússia à luz do discurso do presidente russo, Vladimir Putin, no parlamento do país, no qual ele mencionou novos tipos de armas recebidas pelas forças armadas do país.

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Em 1º de março, Putin fez seu discurso anual na Assembléia Federal, que inclui o Conselho da Federação e a Duma do Estado, equivalemte à Câmara dos Deputados brasileira. O líder russo anunciou o desenvolvimento de novos tipos de armamentos, incluindo drones subaquáticos intercontinentais, mísseis de cruzeiro com propulsão nuclear e um possível míssil hipersônico, e mostraram metragem com testes dessas armas.

O presidente russo sublinhou que os esforços da Rússia para melhorar suas capacidades de defesa estavam sendo realizados sob as normas estabelecidas nos acordos internacionais existentes. Segundo Putin, a Rússia está criando sistemas avançados de armas em resposta à implantação de sistemas de defesa antimíssil dos EUA e essas armas não representam ameaça para outros estados.

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