Moscou: descobertas de gás de cloro na Síria confirmam que terroristas têm armas químicas

© Sputnik / Mikhail Vosrkesensky / Acessar o banco de imagensUma área da cidade de Aleppo, na Síria, atacada por militantes, em foto de arquivo
Uma área da cidade de Aleppo, na Síria, atacada por militantes, em foto de arquivo - Sputnik Brasil
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O enviado russo para a Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) Aleksandr Shulgin, comentou nesta quarta-feira (14) a declaração da embaixadora dos EUA na ONU sobre a prontidão para realizar uma ação militar na Síria.

"Em algumas capitais, eles [EUA] já mencionaram que pretendem realizar certa 'vingança' pelos ataques químicos. Catalogamos essas ameaças de convocações para levar a cabo uma agressão contra um Estado soberano, em violação de todas as normas do direito internacional", disse o representante da Rússia na OPAQ. 

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De acordo com ele, as ameaças dos EUA de realizar ataques na Síria são inaceitáveis. 

Na segunda-feira, em uma reunião do Conselho de Segurança da ONU, a embaixadora dos EUA, Nikki Haley, afirmou que Washington está pronta para novas ações na Síria, se for necessário. Ela também disse que os Estados Unidos atacaram a base aérea síria de Shayrat em 2017 porque a administração dos EUA acreditava que a base tinha sido usada para o uso de um ataque químico em 4 de abril de 2017.

Shulgin argumentou que as descobertas de gás de cloro nos territórios libertados da Síria provam que os terroristas têm agentes tóxicos.

"Vemos evidências disso na Síria, onde grupos terroristas usam ativamente agentes tóxicos, principalmente por motivos provocativos, para culpar Damasco pelo uso de armas químicas", completou.

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