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Congresso amplia pena para casos de estupro e tipifica crime de importunação sexual

© Luis Macedo/Câmara dos DeputadosSessão de Votação na Câmara
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Nesta quarta-feira (7), a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que criminaliza divulgação de cenas de estupro e amplia a pena para estupro coletivo.

Além disso, o PL torna crime o importuno sexual, que pune casos como de homens que ejaculam e se masturbam em transporte público. O texto foi modificado durante o processo de trânsito na Câmara e irá ao Senado antes de seguir para a sanção presidencial.

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O Projeto de Lei 5452/16, que teve emenda substitutiva da deputada federal Laura Carneiro (MDB-RJ), aponta que o ato de importuno sexual  seria a prática "na presença de alguém e sem a sua anuência" de "ato libidinoso com o objetivo de satisfazer sua própria lascívia ou a de terceiro". A punição prevista pela lei será de 1 a 5 anos de prisão.

No mesmo projeto, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PT-AC), há previsão da mesma pena para quem divulgar cenas gravadas de estupro. Segundo a emenda, a punição se aplica a quem "oferecer, vender ou divulgar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outro tipo de registro audiovisual que contenha cena de estupro ou de estupro de vulnerável".

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No caso de estupro coletivo, o projeto prevê acréscimo de um terço a dois terços da pena caso comprovada a participação de mais de uma pessoa no crime.

Às vésperas do dia internacional da Mulher, o Senado também aprovou mais três projetos relacionados à violência de gênero.

Vão à sanção presidencial o projeto que estabelece prisão de 3 meses a 2 anos para agressores que não respeitarem as medidas de proteção estabelecidadas na Lei Maria da Penha

Além disso, também irá para a mesa do presidente Michel Temer a validação de projeto que delega à Polícia Federal a responsabilidade por investigar crimes de divulgação de mensagens na internet de conteúdo misógino, propaganda de ódio contra a mulher.

O último dos projetos prevê a criminalização do "revenge porn", ou "vingança pornográfica", geralmente associado a ex-parceiros que divulgam imagens gravadas da intimidade sexual da vítima como forma de vingança. Este texto, no entanto, ainda precisa passar pela Câmara antes de seguir para o presidente.

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