Hubble tira FOTO de galáxia com idade dos dinossauros

© NASA . ESA, A. Riess (STScI/JHU)Galáxia grande NGC 3972 na constelação Ursa Maior
Galáxia grande NGC 3972 na constelação Ursa Maior - Sputnik Brasil
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O observatório orbital Hubble obteve fotos da galáxia grande NGC 3972 na constelação Ursa Maior que nós vemos atualmente no estado em que estava na época em que pela Terra passeavam os últimos dinossauros, comunica o site do telescópio espacial.

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A maior parte dos objetos do Universo em nosso redor está tão longe da Terra que os vimos em um passado relativamente próximo ou muito distante. Por exemplo, a luz do Sol gasta cerca de oito minutos para viajar ao nosso planeta e o brilho das galáxias distantes — dezenas ou centenas de milhões de anos, informa o site.

Por esta razão, muitas estrelas e outros objetos que vemos hoje em dia no céu, de fato já desapareceram há muito, explodiram como supernovas ou se transformaram em outra coisa. O melhor exemplo disso é a galáxia NGC 3972, uma das mais próximas da Via Láctea.

Ela fica na constelação da Ursa Maior à distância de cerca de 65 milhões de anos-luz da nossa galáxia. Para o espaço não é uma distância assim tão grande, contudo para a vida terrestre é enorme — a luz da NGC 3972 que agora atingiu a Terra deixou a galáxia na época em que no nosso planeta ainda viviam dinossauros e outros representantes da fauna da era mesozoica.

Os cientistas descobriram essa particularidade da galáxia há relativamente pouco tempo, em 2011, quando a explosão de uma supernova, que se deu na proximidade do centro da NGC 3972, ajudou os astrônomos a calcular a distância exata entre a Terra e esta megalópole sideral.

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Agora, segundo nota a equipe científica do Hubble, esta galáxia é uma parte importante da chamada "escada espacial de distâncias". Ela representa um conjunto de medições de alta precisão entre as galáxias que os cientistas tentam hoje usar para resolver o maior enigma do Universo, ou seja, a velocidade da sua expansão.

Atualmente, entre os cientistas não há uma opinião única a esse respeito por causa das divergências nos dados dos telescópios WMAP e Planck que estudaram o "eco" de micro-ondas da Grande Explosão e as fotos do Hubble e outros telescópios que observaram as explosões de supernovas e as estrelas especiais cefeídas.

Segundo esperam os cientistas, a precisão e completamento da "escada de distâncias" ajudará a resolver essa contradição e perceber se a anomalia nos ritmos de expansão do Universo indica a existência de uma "nova física" fora do Modelo Padrão.

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