EUA acusam Síria, Rússia e Irã de ignorarem resolução das Nações Unidas

© Sputnik / Mikhail Voskresenskiy / Acessar o banco de imagensEdifícios destruídos no decurso de operações militares em Ghouta Oriental, nos subúrbios de Damasco.
Edifícios destruídos no decurso de operações militares em Ghouta Oriental, nos subúrbios de Damasco. - Sputnik Brasil
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A Casa Branca acusou os governos da Síria, Rússia e Irã de não respeitarem a resolução do Conselho de Segurança da ONU que demanda uma suspensão das hostilidades no território sírio por um período de 30 dias. Washington descreveu como falsa a operação contraterrorista realizada em Ghouta Oriental e disse que a mesma leva à morte de civis inocentes.

"Os Estados Unidos condenam a ofensiva militar em vigor que o regime de Assad, apoiado por Rússia e Irã, está perpetrando contra o povo de Ghouta Oriental. Após atrasar repetidamente a passagem da resolução 2401 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que demandou uma cessação das hostilidades na Síria por 30 dias, a Rússia chegou a ignorar os seus termos e matar civis inocentes sob os falsos auspícios de operações contraterroristas", diz o comunicado divulgado pelo governo norte-americano. 

Segundo os EUA, tanto as ações de Damasco quanto as de Moscou podem ser entendidas como uma "combinação de mentiras e força indiscriminada", assim como teria ocorrido em Aleppo em 2016. Entre 24 e 28 de fevereiro, aviões russos e sírios teriam realizado pelo menos 20 missões diárias de bombardeio em Damasco e Ghouta Oriental, de acordo com a Casa Branca. 

UN vehicles escorting a Red Crescent convoy carrying humanitarian aid arrive in Kafr Batna, in the rebel-held Eastern Ghouta area, on the outskirts of the capital Damascus on February 23, 2016 during an operation in cooperation with the UN to deliver aid to thousands of besieged Syrians - Sputnik Brasil
Síria: militantes atacam corredor humanitário durante tentativa de entrega de ajuda
A situação em Ghouta Oriental tem estado tensa nas últimas semanas, com forte troca de tiros e bombardeios entre as forças de Damasco e rebeldes locais. Enquanto o governo sírio justifica sua ofensiva dizendo ser uma resposta a ataques realizados pelos militantes, o Ocidente responsabiliza a Rússia e a administração síria pela escalada da violência na região. 

De acordo com as Nações Unidas, cerca de 600 pessoas teriam sido mortas em razão dos conflitos de Ghouta Oriental ao longo das duas últimas semanas, enquanto mais de 2 mil teriam ficado feridas. 

Neste domingo, o presidente sírio, Bashar Assad, disse que a ofensiva do Exército Sírio na região será mantida, acompanhada de medidas voltadas para a evacuação de civis da zona de risco. 

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