'Prova de confiança': EUA querem que Gazprom volte a fornecer gás para a Ucrânia

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Os Estados Unidos esperam que a Gazprom, gigante de extração de gás russa, volte a fornecer gás para a Ucrânia, o que foi interrompido após o veredito feito pelo tribunal de arbitragem de Estocolmo em favor da empresa de energia ucraniana Naftogaz, disse a porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Heather Nauert.

A Gazprom decidiu interromper o fornecimento de gás para a Ucrânia desde a quinta-feira (1) após a decisão na quarta-feira (28) do tribunal de arbitragem de Estocolmo, que atendeu as reivindicações da Naftogaz, da Ucrânia, por US$ 4,7 bilhões, dos US$ 17 bilhões.

De acordo com o veredito, a Gazprom deve pagar apenas US$ 2,56 bilhões, considerando a decisão judicial anterior sobre o contrato de fornecimento de gás.

"O fornecimento de gás nunca deve ser uma arma política. Esperamos que a Gazprom forneça gás para o gasoduto da Ucrânia devido à decisão de Arbitragem de Estocolmo. A Rússia deve provar que é uma fornecedora de gás confiável", escreveu Nauert em seu perfil no Twitter na sexta-feira (2).

​Gazprom e Naftogaz estão envolvidas em disputas judiciais desde junho de 2014, quando a Gazprom mudou sistema de pagamento que tinha com a Ucrânia para um sistema pré-pago de fornecimento de gás, devido a uma dívida da empresa ucraniana.

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As reclamações da Gazprom basearam-se principalmente nas punições previstas pelo contrato firmado entre as estatais Gazprom e Naftogaz. 

A fórmula contratual obriga a Ucrânia a pagar o volume de gás especificado no contrato, independentemente do volume real de compras. Pouco depois da introdução do novo sistema, a Naftogaz apelou para o tribunal de arbitragem de Estocolmo, exigindo que os preços de fornecimento de gás e de trânsito do contrato firmado em 2009 fossem revisados de forma retroativa.

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