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Em exclusiva à Sputnik, Hulk partilha sua expectativa para Copa 2018

© Sputnik / Aleksei Danichev / Acessar o banco de imagensHulk, atacante do Zenit São Petersburgo.
Hulk, atacante do Zenit São Petersburgo. - Sputnik Brasil
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Nas vésperas do maior evento de futebol, a Copa do Mundo 2018, Sputnik conseguiu falar como um dos mais famosos craques canarinhos, o Hulk, que hoje em dia joga pelo clube chinês Shanghai SIPG, sobre sua experiência na China, problemas de racismo na modalidade e sua expectativa para o Mundial na Rússia.

Ao longo dos últimos anos, deliberadamente ou não, as mídias ocidentais têm frequentemente falado sobre alegados "hooligans russos", duvidando da segurança do evento. Porém, o jogador brasileiro manifestou que não espera nada desta espécie na Copa do Mundo 2018.

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"Acho que não. Acho que a preocupação é normal, até porque esses torcedores não conhecem a Rússia. Eu, particularmente, morei quatro anos na Rússia e nunca presenciei nenhuma violência. Claro que os russos são mesmo fanáticos, torcem muito, mas eu tenho certeza que no Mundial, em nível de organização, de segurança enorme, não vai ter nenhum incidente", assegurou o Hulk à Sputnik China.

Ademais, o jogador falou sobre casos de manifestação de racismo ou até de agressão em relação a ele no campo, porém, ele reconheceu que certa quantidade de "raiva" é comum para tais esportes expressivos como é o futebol.

"Se me xingaram durante o jogo? Sim, mas é normal, acontece todos os jogos, não só na Rússia, como no Brasil, como na Europa. É normal uma torcida provocar outra torcida, acho que no futebol sempre é normal, tem que ter isso. Desde que não haja agressão, violência, acho que não tem problema", partilhou.

Ao falar do problema de racismo no território russo, já que o craque passou lá vários anos sendo jogador do clube Zenit, Hulk reparou que a situação melhorou significativamente ao longo dos anos.

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"Eu particularmente já presenciei quando cheguei na Rússia, já teve alguns casos da torcida adversária imitar o som do macaco "U! U!", com racismo. É um pouco triste, acho que não só na Rússia, mas [em] qualquer parte do mundo, [em] qualquer esporte, [em] qualquer profissão que seja, não deve existir o racismo até porque todo o mundo é igual — branco, preto, amarelo, azul. Todo o mundo é igual. Depois, nos últimos dois anos, não presenciei mais isso na Rússia, não tinha mais, melhorou bastante, então eu acho que o Mundial entra no caminho preparado para isso", confessou.

No que se trata das condições em que decorrerá o maior evento de futebol que todo o mundo aguardou por quatro anos, o craque observou que por se estar no verão o clima será confortável tanto para as equipes quanto para a torcida. Ademais, elogiou o modo da Rússia ter se preparado para a competição.

"Mas o clima vai estar muito bom, os estádios, todos estádios são novos, eu vi alguns e joguei em alguns. E eu tenho certeza que vai ter tudo na infraestrutura, está muito bem formada, e acho que vai ser um grande Mundial com grande infraestrutura para todos os atletas que vão estar presentes", assegurou o atacante.

Quanto à sua experiência na China, o jogador assegurou que está se sentindo muito confortável, de mesma forma que na Rússia, e assinalou que na sua profissão, apesar de mudanças frequentes de um clube para outro, sempre é possível encontrar grandes amizades.

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"Eu tive uma grande amizade com [Axel] Witsel, meu melhor amigo no Zenit. Todos eram meus amigos, mas o Witsel era aquele [com] quem tinha mais amizade. Eu tenho amigos do Porto com quem a gente conversa até hoje, que são amigos mesmo. Então, eu acho que o futebol tem dessas coisas, a gente faz amizade mesmo em clubes diferentes, no caso de [Fredy] Guarín, que está no [Shangai] Shenhua, que é nosso maior rival, tenho muito amigo lá. Mas quando começa o jogo, cada um vai defender suas cores, eu vou defender o Shangai, ele vai defender o Tianjin, o Witsel", resumiu.

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