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Intervenção na segurança do Rio ainda não apresentou planos, diz líder do setor hoteleiro

© Tomaz Silva / Fotos PúblicasMilitares patrulham a praia de Copacabana em operação das Forças Armadas no Rio de Janeiro
Militares patrulham a praia de Copacabana em operação das Forças Armadas no Rio de Janeiro - Sputnik Brasil
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A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro ainda não apresentou planos sobre o que pretende fazer, afirma o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (ABIH).

"A intervenção precisa ser esclarecida, de que forma ela vai se desenvolver. Até o momento parece que isso não aconteceu, foram faladas coisas mais amplas", disse Alfredo Lopes em entrevista à Sputnik Brasil.

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Intervenção federal deixará legado para a segurança pública no Rio?
O presidente Michel Temer (PMDB) escolheu o general Walter Braga Netto para comandar a segurança carioca. Em sua primeira entrevista coletiva, entretanto, o militar não deu detalhes sobre o que planeja fazer para combater o crime organizado. O presidente da ABIH afirma ter solicitado uma reunião com o interventor federal. 

"O que nós tivemos aqui, principalmente na zona sul, foram pequenos furtos de celular, carteira, foram coisas menos graves. Mas eu acho que o que impacta no nosso segmento são ações na linha vermelha e amarela, que são os acessos aos aeroportos", afirma Lopes.

Lopes ressalta que ainda faltam planos concretos do interventor federal, mas diz que "algo precisava ser feito". O presidente ABIH diz que no Carnaval o setor registrou índice de ocupação recorde para o período: 87%.

Ele também defendeu uma ação polêmica: a restrição do acesso às praias da zona sul. A medida já foi questionada pela Defensoria Pública por ferir o direito de ir e vir e atingir, principalmente, moradores negros. 

"Precisamos de uma segurança. Como aquele plano de ação no verão, que faz uma filtragem, uma barreira, desde a saída dos ônibus na zona oeste, na zona norte. Para que nas praias as coisas fiquem mais tranquilas."

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