Chancelaria: Portugal vai enviar pacificadores a Donbass caso ONU adote resolução

© AP Photo / Visar KryeziuSoldados portugueses da missão de paz da OTAN em desfile militar em Pristina, Kosovo
Soldados portugueses da missão de paz da OTAN em desfile militar em Pristina, Kosovo - Sputnik Brasil
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Lisboa está pronta para considerar o pedido de envio de pacificadores a Donbass como parte da missão da ONU, se o Conselho de Segurança adotar a necessária resolução, declarou em entrevista à Sputnik o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva.

"Se todas as partes acordarem introduzir os pacificadores da ONU e estiverem seguras de que tal missão poderá melhorar a situação em Donbass, claro que Portugal estará pronto para responder de forma positiva e rápida a tal pedido", disse o ministro.

Segundo ele, Portugal possui grande experiência de operações de paz, o que é reconhecido por várias partes.

"Claro que não somos especialistas em combates e operações militares. Mas Portugal tem experiência de participação de missões de paz, incluindo na Europa, e também estamos envolvidos em vários aspetos da atividade da ONU", acrescentou o ministro.

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No âmbito da preparação para a Conferência de Segurança em Munique foi apresentado um relatório especial de especialistas que prevê a introdução de cerca de 20 mil pacificadores da ONU em Donbass. No relatório, elaborado a pedido da companhia de consultoria do ex-secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, é avançada a possibilidade de incluir em uma missão de paz representantes do Cazaquistão, Bielorrússia, países da América Latina e alguns países da aliança, em particular de Portugal.

Kiev tem tentado alcançar a aprovação do envio de forças da ONU para Donbass. As autoridades ucranianas consideram que a missão deve ser dotada de um mandato mais amplo e se instalar em todo o território de Donbass até à fronteira com a Rússia.

Anteriormente, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que apoia a ideia do envio de uma missão pacificadora da ONU para a Ucrânia, mas que tal missão deverá apenas garantir a segurança dos observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

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