Oposição quer que os EUA bombardeiem a Venezuela, afirma aliado de Maduro

© AP Photo / Ariana CubillosDiosdado Cabello em 2013
Diosdado Cabello em 2013 - Sputnik Brasil
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Vice-presidente do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello disse na segunda-feira que o próximo passo para o governo dos Estados Unidos é invadir seu país e assegurou que é isso que a oposição procura.

"Se eles já aplicaram sanções econômicas à Venezuela, bloqueio, se já existem sanções contra funcionários, o que resta? A invasão, e isso é o que está sendo pedido pelo [deputado da oposição] Julio Borges, é o que pede [o ex-prefeito de Caracas] Antonio Ledezma, e é assim que todas essas pessoas que estão percorrendo o mundo estão pedindo mais sanções contra a Venezuela, que a União Europeia diz que continuará a tomar contra a Venezuela", disse Cabello.

O número 2 do PSUV acrescentou que "a Venezuela é um país assediado pelo imperialismo, e não queremos que nos deem nada, apenas permitam comprar o que precisamos, temos o dinheiro, mas todas as operações feitas imediatamente serão bloqueadas pelo imperialismo dos EUA".

Quanto à proposta da oposição de criar uma ampla frente nacional para rejeitar as eleições de 22 de abril, considerando que não há condições para eleições justas e gratuitas, Cabello disse que o direito apenas responde aos seus interesses particulares.

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"Quem representa Julio Borges na Venezuela? Seus próprios interesses, dirigiu um partido que não pôde se legitimar antes do CNE (Conselho Nacional Eleitoral), um partido que possui todas as características dos militantes do poder, da ambição, por onde anda Julio Borges não sabemos, em que parte do mundo, ele levou sua família e pede de fora para bombardear a Venezuela", insistiu Cabello.

O partido a que Borges pertence, Primeira Justiça, não obteve a intenção necessária neste ano para revalidar seu status legal depois que a CNE modificou as regras anteriormente emitidas, eliminando dois dias de reparação de assinaturas.

O Primeiro Justiça e os outros partidos que compõem a coalizão da oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) decidiram este mês não concorrer às eleições e exigir as condições necessárias para as eleições presidenciais transparentes deste ano.

A União Europeia (UE) disse na segunda-feira que considerará a possibilidade de novas sanções contra as autoridades venezuelanas se não garantirem eleições livres e justas.

No final de janeiro, a UE impôs sanções individuais contra sete altos funcionários do governo venezuelano devido à "contínua deterioração da situação" neste país.

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