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Especialista: EUA classificam todos os governos não controlados por eles como 'regimes'

© AP Photo / Cliff Owen Embaixadora da ONU dos EUA, Nikki Haley, durante conferência em Washington
Embaixadora da ONU dos EUA, Nikki Haley, durante conferência em Washington - Sputnik Brasil
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O representante permanente da Rússia na ONU pediu aos colegas norte-americanos para não se referirem às autoridades russas como "o regime de Putin".

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O representante permanente da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, pediu à colega norte-americana, Nikki Haley, para não chamar as autoridades russas de regime, lembrando que na Rússia não há um regime, mas um presidente legitimamente eleito e um governo nomeado.

Ele também notou que na Síria o governo também é legítimo, independentemente de alguém gostar disso ou não.

Nikki Haley declarou que "os direitos soberanos de uma nação são fundamentais. Mas quando não cumprimos o princípio da soberania, deixando os regimes de Kim [Kim Jong-un], Assad e Putin atuar impunemente, tudo acontece ao contrário".

Conforme as palavras dela, a Coreia do Norte continua desenvolvendo o programa nuclear, o Irã está desestabilizando a situação no Oriente Médio e a Rússia – no leste da Ucrânia.

O analista político Vladislav Gulevich, compartilhou em entrevista ao serviço russo da Rádio Sputnik a sua opinião quanto ao fato de os EUA usarem tais conceitos:

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"Os EUA consideram a Rússia como uma ameaça à ordem internacional estabelecido pelos EUA. A direção escolhida pela Rússia, e outros países que estão a favor do mundo multipolar [China, Brasil e outros], representa uma ameaça aos EUA, pois questiona a racionalidade de um rígido mundo unipolar – quer dizer, do sistema construído pelos EUA depois do colapso da União Soviética."

Ele adicionou que os EUA logo aplicam medidas de propaganda contra quaisquer países que estão contra tal ordem injusta. "Por exemplo, denegrir a Rússia perante a comunidade internacional, incluindo chamando as autoridades legítimas de ‘regime’ e atribuindo conotações negativas."

Ele acredita que assim os EUA tentam criar um "eixo do mal" ideológico. É por isso que eles classificam os países incômodos para eles como "regimes" e todos os governos controlados por eles como autoridades eleitas democraticamente, concluiu o especialista.

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