Fundação judaica pede que os EUA cortem laços com Polônia após polêmica lei do holocausto

© REUTERS / Baz RatnerVisitantes no Museu de História do Holocausto de Yad Vashem em Jerusalém
Visitantes no Museu de História do Holocausto de Yad Vashem em Jerusalém - Sputnik Brasil
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A Ruderman Family Foundation, uma organização filantrópica judaica americana, iniciou recentemente uma campanha para que os EUA dissolvam seus laços com a Polônia após a nova e controversa lei do país que torna ilegal acusar a nação polonesa de cumplicidade em crimes nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.

A campanha inclui uma petição para que os EUA suspendam seus laços com a Polônia. O portal também traz uma mensagem de vídeo mostrando homens, mulheres e crianças dizendo "Holocausto polaco", de acordo com o jornal Times of Israel. 

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Outras imagens mostram que as pessoas perguntavam sobre o tempo gasto em uma "prisão polonesa". No entanto, a filmagem atualmente não está disponível no site ou no YouTube.

A lei questionada torna um crime punível em até três anos de cadeia a alegação de que o "estado polonês" seja culpado ou tenha participado de crimes nazistas. O texto também abre brechas para que se exija compensação financeira de qualquer indivíduo ou organização que "falsifique" a história polonesa.

Na terça-feira, o vice-ministro das Relações Exteriores da Polônia, Bartosz Cichocki, disse no canal TVN24 que a Polônia "reagirá, exigirá esclarecimentos, argumentará contra [acusações falsas de envolvimento no Holocausto]". No entanto, ele também acrescentou que "não serão implementados processos de perseguição ".

De acordo com o Times de Israel, várias organizações judaicas, entre elas Yad Vashem, o museu do Holocausto em Israel, juntamente com o Departamento de Estado dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores francês e o governo israelense, criticaram o texto sancionado.

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