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Brasil na Copa da Rússia: somos favoritos sim ou com certeza?

© Sputnik / Maria Plotnikova / Acessar o banco de imagensBrazil's Neymar. (File)
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Falta pouco para o apito inicial. Enquanto o mundo aguarda o maior campeonato de futebol do mundo, a Sputnik Brasil entrevistou um craque da mítica seleção brasileira de 1970, um jogador de futebol em atividade e um comentarista da ESPN Brasil para responder a questão do momento: qual é o tamanho do favoritismo da seleção brasileira?

"O favoritismo em Copa do Mundo só existe enquanto a bola não rola. A gente já viu muitas surpresas", alerta Dadá Maravilha. Com passagens por inúmeros clubes, Dadá fez história com a camisa do Atlético Mineiro e é um dos maiores artilheiros da história do futebol brasileiro.

O ex-atacante lembra 1982, quando o Brasil era "99% favorito" e perdeu para uma Itália "que vinha de dois jogos ridículos". "Aquele centroavante da Itália, o Paolo Rossi, não tinha feito nada e danou a fazer gol", diz sobre o carrasco brasileiro que derrotou a equipe da amarelinha que tinha nomes como Zico, Falcão e Sócrates.

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Para o campeonato que começa em 14 de junho em Moscou, entretanto, Dadá avalia que o Brasil não é o principal favorito:

"Vou ser sincero: na minha cotação é Alemanha e depois Brasil. Não é questão de futebol, é que a Alemanha tem futebol de Copa do Mundo. Um futebol de competição e amor à camisa". Ele também aponta as seleções da Argentina, Espanha e França como times de grande potencial.

Já o comentarista da ESPN Brasil Leonardo Bertozzi avalia que existe um trio de equipes favoritas: Alemanha, Brasil e Espanha. Para ele, estes três times despontam pelo desempenho nas eliminatórias e pela qualidade de seus elencos. Sobre o Brasil, afirma:

"É uma seleção que chega coletivamente forte com uma maneira de jogar muito bem definida e que tira o melhor de cada jogador, a seleção até resgatou alguns jogadores para o futebol de clubes, como o Paulinho, que está jogando bem e está no Barcelona."

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Dadá adiciona uma equipe pouco provável à lista de favoritos pelo "fator casa": "a Rússia não vai entrar com 11, vai entrar com 22. Vai ser uma correria desgraçada".

O zagueiro bicampeão alemão Felipe Santana, que em 2016 atuou na Rússia pelo Kuban Krasnodar, também acredita na seleção russa, mas é mais cauteloso:

"Penso que a Rússia vai fazer um grande campeonato, mas não deve chegar muito longe. Nosso Brasil é favorito", afirma o defensor que hoje defende as cores do Atlético Mineiro.

Felipe destaca que a Copa do Mundo na Rússia terá estádios "espetaculares" e que o povo russo é apaixonado pelo futebol. Ele também coloca a Inglaterra entre os favoritos.

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O comentarista Leonardo Bertozzi diz que a Argentina, apesar da campanha problemática nas eliminatórias, pode surpreender:

"Há seleções com grandes jogadores, mas que ainda não alcançaram todo o potencial que podem eventualmente alcançar, como França, Argentina — que vem de várias mudanças de técnico e agora terá a tranquilidade para montar um time, o que é uma situação que funcionou com o Brasil em 2002, quando a 6 meses da Copa havia muitas dúvidas."

Campeão do mundo com o Brasil de Pelé, Tostão e Jairzinho em 1970, Dadá Maravilha diz que prefere não escolher nenhum destaque técnico da seleção canarinho:

"Quando começar a Copa, vai ter gente que vai tremer e pode ser até o Neymar. Ele pode acabar com a Copa, mas também pode tremer."

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