Rússia nega fornecimento ilegal de petróleo à Coreia do Norte

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A Rússia está cumprindo as sanções do Conselho de Segurança da ONU (CSNU) contra a Coreia do Norte, disse o Ministério de Relações Exteriores da Rússia em resposta a relatos da mídia sobre embarques ilegais de petróleo de navios russos para embarcações norte-coreanas.

"A Rússia observa completa e estritamente o regime de sanções", disse o ministério em um comunicado neste sábado.

A pasta também enfatizou que a resolução da ONU não proíbe totalmente o fornecimento de petróleo, mas apenas o diminui, enquanto um comitê especial do ministério observa o compromisso com o regime de sanções.

Mais cedo, a Agência Reuters publicou um relatório exclusivo citando fontes de segurança "sêniores da Europa Ocidental", que afirmam que os petroleiros russos voltaram a abastecer os navios da Coreia do Norte com combustível em três ocasiões, em violação das medidas do CSNU.

A China enfrentou acusações semelhantes. Na quinta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu que a China fosse "pega com a mão na massa" por alegadamente permitir o fornecimento de petróleo para Pyongyang, depois que a mídia sul-coreana abordou o assunto.

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Petroleiros russos alimentaram a Coreia do Norte com transferências no mar, diz agência

Na sexta-feira, a Coreia do Sul acusou a China de violar as sanções, dizendo que os navios com bandeira de Hong Kong transferiram indevidamente o petróleo para os navios da Coreia do Norte no mar. Pequim rejeitou as alegações e enfatizou que nunca permitirá que as empresas chinesas violem as resoluções da ONU.

"O que está descrito nestas reportagens acaba por ser falso. Os relatórios de mídia divulgados não são propícios à construção da confiança mútua e à cooperação entre todas as partes na questão nuclear da Península da Coreia", disse a porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Hua Chunying, na última sexta-feira.

Em 22 de dezembro, os 15 membros do Conselho de Segurança da ONU aprovaram por unanimidade uma nova rodada de sanções contra a Coreia do Norte, cortando suas importações de petróleo, após o último lançamento do teste de mísseis balísticos em 29 de novembro.

Pyongyang imediatamente condenou o movimento, chamando-o de "ato de guerra", e exigiu repatriamento de todos os norte-coreanos que trabalham no exterior no prazo de 24 meses.

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