Coalizão estadunidense revela o que tenciona fazer na Síria em 2018

© AP Photo / Hammurabi's Justice NewsMilitares americanos e rebeldes do Maghaweer al-Thawra, apoiado pelos EUA, em Al Tanf, no sul da Síria
Militares americanos e rebeldes do Maghaweer al-Thawra, apoiado pelos EUA, em Al Tanf, no sul da Síria - Sputnik Brasil
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No ano que vem a coalizão internacional encabeçada pelos EUA, criada para lutar contra o agrupamento terrorista Daesh nos territórios sírio e iraquiano, vai aumentar os esforços para estabilizar as regiões libertadas dos militantes, afirmou o representante oficial do presidente estadunidense, Brett McGurk.

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"Nosso trabalho no ano que vem vai precisar de intensificação dos esforços para estabilizar as regiões libertadas do Daesh", comunicou McGurk em um anúncio dirigido aos aliados norte-americanos pela coalizão.

McGurk observou que "os combates na Síria ainda continuam" e se espera que as operações contra o Daesh "prossigam no primeiro trimestre de 2018".

"A maior atenção será prestada à estabilização, dado que os EUA estão dispostos a ficar na Síria até termos a certeza de que o Daesh está derrotado", adiantou.

Mais cedo, o representante da coalizão, coronel Ryan Dillon, afirmou que milhares de combatentes do Daesh ainda permanecem na Síria e no Iraque.

Já o presidente russo, Vladimir Putin, discursando em 11 de dezembro perante militares russos na base aérea de Hmeymim, ordenou a retirada do contingente russo do território sírio após a derrota completa dos terroristas no país. Depois, o líder estadunidense, Donald Trump, também anunciou que quase 100% dos territórios da Síria e do Iraque, anteriormente ocupados pelo Daesh, hoje em dia estão libertados, enquanto a presença americana em ambos os países se mantem.

A coalizão internacional encabeçada pelos EUA tem conduzido uma operação militar na Síria desde 2014, embora o faça sem o aval das autoridades do país.

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