Pequim planeja a construção de uma usina nuclear flutuante no mar do Sul da China

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Os esforços de Pequim para reivindicar territórios no disputado mar do Sul da China através de recuperação de terras e construção de ilhas artificiais estão "avançando de forma constante", informou a mídia estatal na terça-feira, revelando também o último projeto previsto para a via navegável: uma usina de energia nuclear flutuante.

A usina de energia nuclear fornecerá principalmente o poder para as pessoas que vivem na cidade de Sansha, de acordo com o Diário do Povo, um jornal operado pelo Partido Comunista da China. Sansha administra territórios em todas as Ilhas Spratly, as Ilhas Paracel e o banco de areia de Scarborough e se localiza na ilha Woody na cadeia Paracel — territórios também reivindicados pelo Vietnã e Taiwan.

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A fonte chinesa informa que "para melhorar os meios de subsistência e as condições de trabalho das pessoas que vivem nas ilhas e fortalecer a defesa militar necessária ao mar do Sul da China, Pequim expandiu racionalmente a área de suas ilhas e recifes".

O mar do Sul da China, rico em recursos e estrategicamente importante, é vital devido ao valor de US$ 4 a US $ 5 trilhões de mercadorias que viajam por ano, sem mencionar suas potenciais riquezas minerais. As áreas de bonança marinha são reivindicadas por vários estados soberanos, incluindo Brunei, China, Taiwan, Malásia, Indonésia, Filipinas e Vietnã.

Embora a nova usina de energia de Sansha seja uma infraestrutura civil, a China também trabalhou duro nas estruturas militares da região, movimento que países vizinhos e adversários globais observam com preocupação.

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