Kim Jong-un chama para 'ofensiva revolucionária' contra 'práticas não socialistas'

© REUTERS / KCNALíder norte-americano Kim Jong-un
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O líder da Coreia do Norte Kim Jong-un chamou a lutar contra elementos "não socialistas" no seu país para reforçar a disciplina ideológica, informou a agência Yonhap citando a Agência Telegráfica Central da Coreia (KCNA).

A declaração de Kim Jong-un foi feita depois de, em 22 de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado por unanimidade um novo pacote de sanções contra a Coreia do Norte em resposta ao último lançamento de um míssil balístico intercontinental. Pyongyang afirmou que essas medidas punitivas são "um ato de agressão que viola a paz e a estabilidade da península da Coreia e da região".

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O apelo para uma "ofensiva revolucionária para erradicar as práticas não socialistas" foi expresso pelo líder norte-coreano no sábado (23) durante seu discurso na Conferência de Presidentes de Células do Partido dos Trabalhadores norte-coreano.

"A ofensiva deve ser lançada nas células do partido, as bases devem educar os membros do partido e o povo trabalhador e treiná-los para serem revolucionários e defenderem o socialismo de estilo coreano", disse Kim Jong-un, citado pela KCNA.

Kim Jong-um declarou que as práticas "danosas" se devem ao fato de que as organizações e funcionários do partido não são suficientemente persistentes na educação do povo e não intensificaram a luta ideológica.

"Quando a nossa cultura e nossa arte socialista prevalecem sobre a cultura reacionária burguesa corrupta, é possível para as pessoas se livrarem das ilusões sobre a cultura dos inimigos e evitarem o envenenamento ideológico e cultural por parte dos imperialistas", afirmou ele.

O líder norte-coreano não descartou que sua nação possa "enfrentar múltiplas dificuldades". Suas palavras podem estar relacionadas às possíveis consequências das novas sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU. 

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Em 22 de dezembro, o Conselho de Segurança da ONU votou de forma unânime a favor de adotar novas sanções contra o país liderado por Kim Jong-un. A medida é uma resposta à continuação dos testes de mísseis balísticos feitos pelo país.

Na noite de 28 para 29 de novembro de 2017, a Coreia do Norte fez seu primeiro teste com mísseis desde 15 de setembro do mesmo ano. O míssil foi lançado da cidade de Pyongsong, a 20 km da capital norte-coreana, Pyongyang. Na ocasião, a Coreia do Norte afirmou ter capacidade de atingir todo o território dos Estados Unidos.

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