Marechal britânico: Rússia pode deixar OTAN sem Internet

© AFP 2023 / Vano ShlamovEfetivos americanos desfilam durante a cerimônia oficial de encerramento dos exercícios multinacionais da OTAN Noble Partner 2017, na Geórgia
Efetivos americanos desfilam durante a cerimônia oficial de encerramento dos exercícios multinacionais da OTAN Noble Partner 2017, na Geórgia - Sputnik Brasil
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Rússia pode ameaçar a segurança dos cabos de águas profundas que ligam a Europa aos EUA e que são necessários para garantir a conexão à Internet e o comércio internacional.

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Isso foi declarado pelo chefe do Estado-Maior General do Reino Unido e futuro chefe do Comitê Militar da OTAN, marechal Stuart Peach, durante o discurso no Instituto Real dos Serviços Unidos (RUSI, na sigla em inglês).

Segundo ele, o Reino Unido e seus aliados da OTAN devem prestar primordial atenção à proteção das comunicações contra a Rússia que continua a modernizar a sua frota, incluindo os submarinos atômicos e não atômicos, bem como os meios de conduzir guerras não tradicionais.

"Surgiu uma nova ameaça para a nossa prosperidade e estilo de vida, para os cabos atravessando o fundo marinho, das falhas no funcionamento que, devido à quebra ou efeitos destrutivos […] podem perturbar o comércio internacional, bem como a Internet", declarou ele.

Por esta razão, a OTAN deve desenvolver as suas próprias forças marítimas para não ficar para trás da Rússia que está modernizando sua frota, acha Peach.

Ele notou que o Reino Unido, que desempenha um "papel de líder" na OTAN, precisa introduzir inovações e aumentar o poder de combate o mais depressa possível porque a Rússia "está mostrando sua força militar" e o seu "apetite para assegurar os interesses nacionais" que representam uma séria ameaça. "Isso deve ser feito durante alguns meses, mas não anos", disse o marechal britânico.

Os representantes ocidentais várias vezes acusavam Moscou de apresentar uma ameaça alegada aos países da OTAN. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, respondeu que não faz sentido ter medo da Rússia, notando que as suas ações são somente uma reação às iniciativas da Aliança, em particular à instalação dos sistemas antimísseis norte-americanos perto das fronteiras russas.

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