Líder da Chechênia prevê que Ucrânia fará parte da 'Grande Rússia' no futuro

© Sputnik / Said TcarnaevLíder da Chechênia Ramzan Kadyrov
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O chefe da República da Chechênia, Ramzan Kadyrov, rejeitou um recente chamado da Ucrânia para que a Rússia fosse dividida em várias partes como algo desejável. O checheno previu que, pelo contrário, a Ucrânia acabaria por se tornar parte do futuro Estado da "Grande Rússia".

"O que [presidente ucraniano Pyotr] Poroshenko tem em sua mente, Tuka diz em voz alta! Não há outra maneira de explicar o golpe anti-russo realizado pelo vice-ministro ucraniano 'para os territórios ocupados e as pessoas internamente deslocadas' Georgy Tuka", escreveu Kadyrov em seu canal no Telegram.

O comentário veio pouco depois que a autoridade ucraniana em questão disse aos repórteres que ele viu a principal tarefa das atuais autoridades de Kiev como sendo pragmática nas relações com Moscou, com vista a "quebrar a Rússia em partes".

Kadyrov chamou a declaração de Tuka "o sonho mais secreto do presidente Poroshenko e outras pessoas anti-russas que ocupam altos cargos na Ucrânia" e observou que tais palavras não podem ser deixadas sem uma resposta. Ele então escreveu que "nem Tuka nem Poroshenko verão a Rússia fraca e em colapso. Ao mesmo tempo, não há dúvida de que os descendentes de Tuka e Poroshenko serão mais sábios do que seus antepassados ​​e buscarão um lugar na Grande Rússia".

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"Tuka sabe muito bem, mas ele tem que dizer o que é ditado para ele", escreveu Kadyrov em mensagem no Telegram.

Outros altos funcionários russos também comentaram a declaração de Tuka com uma mistura de indignação e ironia. O chefe da comissão da Câmara Alta para a política de informação, o senador Aleksei Pushkov, sugeriu que era uma prova da instabilidade mental daqueles que permanecem no poder na Ucrânia e também aconselhou que essas pessoas "melhor se manterem de olho na Ucrânia, para evitar do colapso" do próprio país.

O vice-chefe do comitê da Câmara Alta para defesa e segurança, o senador Frants Klintsevich, disse em comentários à RT que Tuka estava simplesmente expressando os pontos de vista impostos por seus "manipuladores" dos EUA. "Se não fosse por esse tratamento, a Ucrânia entraria em colapso. Mas, até agora, os americanos o mantiveram de uma só peça e aproveitaram a russofobia", afirmou.

Em meados de novembro, a mídia informou que um grupo de legisladores ucranianos preparou um projeto de lei descrevendo a Rússia como uma "nação agressora" e ordenando o menor contato entre os dois Estados, incluindo a separação do acordo de amizade de 1998. Comentando essas reportagens, os políticos da oposição ucraniana alegaram que os verdadeiros motivos do projeto de lei eram puramente financeiros, pois seus patrocinadores queriam lucrar com a venda do prédio que atualmente abriga o Centro Cultural da Ucrânia na Rússia.

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