Opinião: exército dos EUA não tem capacidades para conter principais adversários

© AP Photo / Mindaugas KulbisExército dos EUA
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O exército norte-americano começa a se atrasar em relação aos principais adversários – Rússia e China, informa o CNBC citando o relatório do RAND Corporation.

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De acordo com os autores do relatório, a falta de prontidão de combate do exército e a falta do financiamento apropriado podem levar à derrota do exército em uma nova guerra.

O exército dos EUA "começa a ficar para trás" dos seus adversários principais – Rússia e China. Além disso, as forças norte-americanas "ficam em um estado desvantajoso para conter as principais ameaças na Europa e na Ásia Oriental", afirma o CNBC citando o novo relatório do Instituto de Pesquisas RAND Corporation. 

O relatório também prevê os cenários da guerra da OTAN com a Rússia no Báltico e do possível conflito dos EUA com a China pelo Taiwan. 

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Os autores do relatório acreditam que as forças armadas norte-americanas "não estão muito preparadas" para as atividades militares ativas, apesar da presença militar norte-americana em várias regiões e da guerra com terroristas no Afeganistão.

"Garantir potencial militar, necessário para a estratégia de segurança nacional ativa, que nunca foi uma tarefa simples, se tornou ainda mais difícil", diz o relatório. 

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Além disso, o relatório acrescenta que o potencial militar da Rússia e da China se reforçou e agora podem vencer várias batalhas.

"Se falar mais concretamente, este relatório mostra que existe a possibilidade de que as forças norte-americanas possam perder uma guerra […] apesar de que os EUA superam a China em gastos militares em uma razão de 2,7 para 1, e a Rússia em uma razão de 6 para 1", afirmam os autores do relatório. 

O Ministério da Defesa não comentou sobre o assunto, mas é provável que a unidade militar saiba o conteúdo do relatório parcialmente financiado pelo Pentágono. 

O relatório indica também que as forças conjuntas da OTAN podem enfrentar problemas se o exército russo intervir nos países do Báltico. De acordo com os analistas o presidente da Rússia, Vladimir Putin, pode neste caso utilizar a mesma tática como no caso da Crimeia. Os autores do relatório estão convencidos de que "as atividades de Putin contra a Ucrânia" mostraram que o presidente russo possui "uma posição mais confrontável" em relação ao Ocidente.

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