Histeria antiespionagem com 'agentes da KGB' volta a sacudir Reino Unido

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Um espião, imagem referencial - Sputnik Brasil
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Agentes secretos estariam vivendo como pessoas normais, tanto no Reino Unido como nos EUA, só esperando ordens de Moscou para entrar em ação.

Supostamente, hoje há mais agentes secretos russos no Reino Unido e nos Estados Unidos do que na época da Guerra Fria. Ao menos isso garantiu especialista Victor Madeira perante o parlamento britânico.

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Madeira, que é apresentado como especialista sobre a Rússia do Instituto de Statecraft, organização britânica de estudos políticos, forneceu ao Comitê de Defesa da Câmara dos Deputados no Reino Unido, um documento com supostas evidências da "interferência escondida" da Rússia no país, escreve Business Insider (BI).

A investigação de Madeira detalha "os recursos administrados pela Rússia para superar a influência britânica, americana e europeia", destaca portal.

As afirmações de Madeira se baseiam principalmente na suposição de que os serviços de inteligência russos superam grandemente o número dos do Reino Unido.

De acordo com Madeira, tanto no Reino Unido como nos EUA há espiões ilegais russos, "adormecidos". Esses supostos "agentes do Kremlin" podem viver vidas aparentemente normais por anos ou até décadas, até que Moscou solicite seus serviços, detalhou BI.

A publicação cita dados do ex-agente do serviço de inteligência soviética, Viktor Suvorov, que desertou para Reino Unido, onde iniciou carreira de escritor e ensaísta sobre a história da URSS na Segunda Guerra Mundial.

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Uma importante "abordagem" de suas obras é culpar a União Soviética de preparar e desencadear uma Guerra Mundial, com o fim de impor o regime comunista sobre toda a Europa e em grandes regiões da Ásia. Este conceito, rejeitado pela maioria dos historiadores em diferentes países do mundo, ganha popularidade nos EUA e na Alemanha, onde frequentemente vendem seus livros.

Segundo comentários recolhidos pelo Business Insider, em meados da década de 80 do século passado, a unidade de inteligência da KGB possuía cerca de 200 agentes "ilegais" escondidos vivendo em outros países. O GRU (Departamento Central de Inteligência da Rússia) possuía, separadamente, outros 150 agentes.

"Pessoalmente, tenho certeza que esses números são muito maiores hoje em dia", garantiu Madeira, sem detalhar as bases para a sua conclusão.

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