Analista: 'frota de mosquitos' da Ucrânia só pode desempenhar papel de kamikaze

© Sputnik / Vasiliy Batanov Barco de mísseis Priluki da Marinha da Ucrânia
Barco de mísseis Priluki da Marinha da Ucrânia - Sputnik Brasil
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A primeira lancha de mísseis de produção ucraniana Lan vai entrar para o serviço da Marinha da Ucrânia em 2019, comunicou o comandante da Marinha, vice-almirante Igor Voronchenko.

De acordo com Voronchenko, o projeto em desenho da lancha já está pronto. Esta deve se tornar na base do potencial militar da Marinha ucraniana em conformidade com a concepção de desenvolvimento das "forças mosquito".

De acordo com o plano, vão ser construídas pelo menos 3 lanchas. Espera-se que elas sejam dotadas de mísseis antinavio ucranianos Neptun, que agora estão em desenvolvimento, e de sistemas de fogo estrangeiros.

Navios da Frota do mar Negro (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
Tudo o que resta à Ucrânia é ameaçar a Marinha da Rússia com lanchas
Anteriormente, Voronchenko havia informado que as lanchas do projeto 58260 Lan vão ser montadas no estaleiro de construção naval Kuznitsa na Rybatskom, que pertence ao presidente da Ucrânia Pyotr Poroshenko.

Em outubro, a mídia ucraniana comunicava que a Marinha da Ucrânia vai aplicar a tática de "alcateia", que o comando planeja utilizar contra a Frota do Mar Negro da Rússia. A essência da tática consiste em um ataque simultâneo de várias lanchas blindadas contra um adversário singular.

"A base da criação da 'frota de mosquitos' é o projeto de lanchas blindadas Gyurza, que foram criadas para o Uzbequistão para serviço fluvial. É claro que a Ucrânia modernizou o projeto para ele conseguir cumprir objetivos no mar, mas se considerarmos as referências dos que utilizam tal lancha, verificaremos que eles não estão satisfeitos", confirmou o analista militar Sergei Chennyk ao serviço russo da Rádio Sputnik.

Ele precisou que tudo o que elas podem fazer é dispersar pescadores, mas elas não podem combater uma frota de navios modernos, elas "só podem servir como kamikaze".

"Hoje em dia, a Marinha da Ucrânia utiliza um termo muito interessante: 'navios condicionalmente preparados para combate'. O navio-chefe da Marinha ucraniana Hetman Sahaydachniy encontra-se em reparação prolongada e não é claro quando vai ser entregue. E tudo que pode navegar de alguma forma está condicionalmente preparado: são as corvetas Ternopol, o navio de comando Slavutich e o navio de desembarque Konstantin Olshansky", precisou ele.

Tal diversidade mostra que no melhor dos casos essa Marinha poderá efetuar um desembarque em Zimbabwe. Mas combater contra uma potência naval com uma tal frota apenas significa morrer heroicamente, afirmou Chennyk.

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