14 mil lugares históricos dos EUA podem desaparecer em menos de 100 anos

© AP Photo / Chris O'MearaCastelo de S. Marcos do século XVII, EUA
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O estudo científico levado a cabo por diversas universidades norte-americanas concluiu que cerca de 14.000 lugares arqueológicos e monumentos dos EUA poderiam vir a desaparecer dentro de um século debaixo d’água devido a mudanças climáticas.

Em um estudo publicado pela revista científica PLOS ONE, cientistas previram que o nível do mar poderia aumentar um metro em escala mundial até 2100, o que levaria a uma grande perda de patrimônio cultural mundial.

Segundo o artigo, o nível do mar implicará a perda de uma grande parcela de lugares históricos, tanto da época pré-colombiana, como a posterior. Alguns dos monumentos mais importantes que poderiam vir a desaparecer correspondem ao Castelo de S. Marcos do século XVII e ao Forte Matanzas, ambos localizados no estado da Flórida.

Outras zonas que poderiam ser afetadas são os estados costeiros do sudeste norte-americano: Carolina do Norte, Carolina do Sul, Mississippi, Maryland, Alabama, Louisiana e Virgínia. "Há certa preocupação com possível alteração climática global contra nossos antecedentes arqueólogos e históricos", reconhecem os autores do estudo.

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Segundo os cientistas, um em cada dez lugares históricos corre o risco de ficar abaixo d’água. "O aumento do nível do mar nos próximos anos destruirá um grande número de localidades arqueológicas, edifícios, cemitérios e paisagens culturais", assinalou o coautor do estudo, David Anderson, da Universidade do Tennessee.

Como medida preventiva, os investigadores propõem abrir o debate sobre que instalações poderiam ser salvas através da mudança para locais mais seguros, bem como o início de documentação de localidades históricas que poderiam vir a desaparecer.

"Aperfeiçoar capacidades informáticas a escala regional e continental é essencial caso queiramos planejar de maneira efetiva e ajudar a aliviar esta perda da história humana", sugere o estudo.

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