Segurança dos EUA: não houve interferência da Rússia nas eleições de 2016

Depois de realizar inúmeras investigações, o Departamento de Segurança Interna dos EUA oficialmente anunciou que a Rússia não estava envolvida nas eleições presidenciais norte-americanas que ocorreram em 2016.

Não houve nenhuma interferência nas eleições presidenciais de 2016 nos EUA, revelou na quarta-feira (29), o vice-secretário do Diretório de Proteção Nacional e Programas do Departamento de Segurança Interna, Christopher Krebs, durante a reunião da Câmara de Representantes dos EUA.

"A maior parte da atividade foi simplesmente de monitoramento. Ocorre todo o tempo através das redes… Não é considerado um ataque. Nenhum de 21 estados analisados, foi atacado", assegurou.

Por esta razão, sublinha o funcionário, definir tal atividade como ataque, é um "exagero".

Além disso, ele afirmou que "não foi necessariamente o sistema eleitoral que foi monitorado".

Interferência que não existiu, mas custou sanções para Moscou

Desde o fim das eleições presidenciais nos EUA de 2016, vários países do Ocidente (Europa e EUA), acusaram a Rússia de interferir no processo eleitoral.

Moscou repetidamente negou qualquer interferência, por sua parte, nas eleições dos EUA ou de qualquer outro país.

Apesar disso, Washington e vários países da UE continuaram insistindo que existem "hackers" russos que teriam interferido nas eleições de outros países. No entanto, eles não conseguiram apresentar prova nenhuma das suas acusações, mas sim impor medidas restritivas de todo tipo contra Rússia.