Espião português é julgado por ter entregado documentos secretos à Rússia

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Nessa quinta-feira (23), começou o julgamento do espião Frederico Carvalhão Gil, ex-funcionário do Serviço de Informações de Segurança (SIS) de Portugal, por violação de segredo de Estado e corrupção passiva.

Frederico Carvalhão Gil teria vendido segredos da OTAN e dos serviços secretos de Portugal para a Inteligência russa. Ele é acusado de espionagem, violação do segredo de Estado e corrupção passiva, informou a Rádio e Televisão Portuguesa (RTP).

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Segundo a acusação, o espião foi recrutado pelo Serviço de Inteligência Estrangeiro russo (SVR) para fornecimento de informações secretas às quais tinha acesso devido às suas funções. De acordo com a mídia, cada venda custou quase dez mil euros (R$ 40 mil).

Segundo a RTP, o julgamento, com sessões marcadas até 14 de dezembro, será realizado a portas fechadas. Apenas a sentença será divulgada.

Em junho de 2016, Frederico Carvalhão Gil foi detido em Roma. O espião português, que trabalhava há mais de 20 anos no SIS, foi apanhado enquanto estava tentando vender documentos classificados como "muito secretos" e relacionados à segurança da OTAN.

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