Erdogan rejeita desculpas após seu nome ter sido incluído na 'lista de inimigos' da OTAN

© REUTERS / Umit BektasO presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala a parlamentares durante uma reunião do partido no parlamento em Ancara, 7 de novembro de 2017
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, fala a parlamentares durante uma reunião do partido no parlamento em Ancara, 7 de novembro de 2017 - Sputnik Brasil
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O presidente turco acha que a situação não pode ser resolvida simplesmente com um pedido de desculpas.

O presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan não aceitou as desculpas da OTAN pelo incidente com o "mapa de posições inimigas" que incluía o seu nome, durante as manobras da aliança militar na Noruega, informa o TRT World.

De acordo com o presidente turco, tal pouca-vergonha não pode ser reparada com "simples desculpas". O que aconteceu mostra "o ponto de vista deformado da OTAN que existe já há algum tempo", afirmou o presidente turco.

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No domingo (19) Erdogan declarou que tal comportamento não pode ser "simplesmente desculpado". 

"Ontem viram o comportamento ultrajante durante as manobras da OTAN. Não são parvos que cometem determinados erros, são patifes. Isso não pode ser resolvido só com desculpas", afirmou o presidente turco, acrescentando que os ataques verbais à Turquia aumentam por o país estar reforçando seu potencial. 

De acordo com ele, se tratou de um ato ultrajante dirigido contra ele próprio e contra o fundador da Turquia o seu primeiro presidente, Ataturk. 

Ancara retirou os 40 soldados turcos das manobras da OTAN na Noruega após o incidente. Também na sexta (17) apareceu a informação de que foi iniciado um processo penal contra os  funcionários que ofenderam os líderes turcos. 

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