Chanceler do Líbano afirma que a crise em seu país é fruto de interferência externa

© AFP 2023 / KIRILL KUDRYAVTSEV / Acessar o banco de imagensGebran Bassil, ministro das Relações Exteriores do Líbano
Gebran Bassil, ministro das Relações Exteriores do Líbano - Sputnik Brasil
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A crise no Líbano é fruto de interferência externa, declarou o ministro das Relações Exteriores do Líbano, Gebran Bassil.

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"Aquilo que está acontecendo agora é resultado de interferência externa em assuntos internos do Líbano. Isso é inadmissível. Se permitirmos algo assim na comunidade internacional, isso abrirá um precedente muito perigoso", disse Bassil à Sputnik em Moscou, em um evento na sede do grupo da imprensa estatal russa.

Segundo o diplomata, ele está realizando um tour por países europeus, porque a "Europa é a região mais próxima de nós e possuiu um grande peso na região".

"Pretendo visitar Bruxelas, Paris, Londres, Roma, Berlim e Ancara. Hoje estamos em Moscou, porque essa é a capital que se opõe ao terrorismo com resultados positivos", destacou o ministro.

No dia 4 de novembro, ao visitar Riad, o primeiro-ministro do Líbano, Saad Hariri, surpreendeu ao anunciar sua renúncia do cargo. Durante seu discurso, transmitido pela emissora saudita Al Arabiya, o político acusou o movimento xiita Hezbollah e o Irã de provocar conflitos internos no Líbano e no mundo árabe, bem como de estar preparando um atentado contra a sua vida.

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O presidente do Líbano, Michel Aoun, exigiu explicações da Arábia Saudita e questionou o fato do premiê ainda não ter retornado para o Líbano. Aoung afirmou que Hariri deve justificar a sua renúncia pessoalmente.

O líder do movimento Hezbollah, Hassan Nasrallah, declarou para a imprensa que os motivos da renúncia de Hariri devem ser buscados na Arábia Saudita. Já o ministério das Relações Exteriores do Irã classificou as acusações de Hariri de "infundadas". Nasrallah também afirmou que Riad obrigou Hariri a renunciar e que sauditas estariam impedindo o seu retorno ao país natal.

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