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Desigualdade: relatório diz que 1% da população possui metade da riqueza mundial

© AFP 2023 / Mahmud HamsCrianças palestinas olham através de um buraco no cercado em um bairro pobre de Gaza
Crianças palestinas olham através de um buraco no cercado em um bairro pobre de Gaza - Sputnik Brasil
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Apenas 1% da população do planeta possui nada menos do que a metade da riqueza mundial, destacou um novo estudo que mostra o fosso crescente entre os ricos e o resto dos cidadãos.

De acordo com o Relatório de Riqueza Global de 2017, preparado pelo Instituto de Pesquisa do Credit Suisse, que foi lançado na última terça-feira, as pessoas mais ricas do mundo viram sua fortuna subir de 42,5% no auge da crise financeira, que começou em 2008, para 50,1% em 2017.

"A participação de 1% seguiu uma tendência ascendente desde a crise, superando o nível de 2000 em 2013 e atingindo novos picos durante todos os anos desde então", apontou o relatório.

Comparando os ganhos de riqueza entre países, os Estados Unidos continuam a liderar. Após a crise financeira, o país continuou sua série de vitórias ininterrupta e adicionou US$ 8,5 trilhões para a riqueza mundial.

Em contraste, o relatório apontou que a desigualdade continuou a aumentar no mundo. A riqueza caiu novamente este ano na África, na região da Ásia-Pacífico e na América Latina, e as previsões para os próximos cinco anos não são favoráveis.

De acordo com o estudo, a riqueza mundial continuará a crescer a uma taxa semelhante à da última metade da década e deverá atingir US$ 341 trilhões até 2022.

Espera-se que as economias emergentes gerem riqueza a uma taxa mais rápida do que os seus pares desenvolvidos, e provavelmente alcançarão uma participação de 22% na riqueza global no final do período de cinco anos.

A riqueza é um componente chave do sistema econômico, especialmente na aposentadoria, e para reduzir a vulnerabilidade a choques como desemprego, doenças ou desastres naturais.

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