"Acho que é preciso não só exercer pressão diplomática e política na Coreia do Norte, mas também recorrer a sanções econômicas", declarou Jens Stoltenberg na reunião com Moon Jae-in. Segundo o secretário-geral da OTAN, tal pressão na Coreia do Norte "também visa resolução pacífica e política".
"É necessário empreender todos os esforços na busca de uma resolução real através do diálogo e da pressão", sublinhou.
Moon Jae-in perguntou a Stoltenberg sobre o que ele achou da visita à zona desmilitarizada – faixa de quatro quilômetros que separa duas Coreias. O chefe da Aliança falou que "viu tantos soldados que se esforçam para proteger não só a Coreia do Sul, mas também para garantir a paz mundial, e que ele agradece a todos em nome da OTAN".
"De Seul à zona desmilitarizada leva uma hora de carro; o uso de armas convencionais e mísseis de longo alcance pode resultar em uma tragédia. Sendo assim, espero que o secretário-geral [da OTAN] entenda de forma clara a necessidade de solução pacífica do problema nuclear norte-coreano sem confrontos militares", salientou Moon Jae-in.
Jens Stoltenberg está visitando países asiáticos. Antes da chegada a Seul, ele visitou o Japão, onde o tema da Coreia do Norte entrou na agenda das negociações. O chefe da OTAN declarou que a Coreia do Norte representa ameaça também para os países europeus por causa do seu programa nuclear, mas a Aliança pode enfrentar "qualquer agressão" de Pyongyang.