ONU: terroristas do Daesh cometeram em Mossul 'crimes contra humanidade', genocídio

© AFP 2023 / Aris MessinisSituação no oeste de Mossul, março de 2017
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A Organização das Nações Unidas solicitou que o governo do Iraque investigue genocídio, crimes contra humanidade e crimes de guerra em Mossul.

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Atrocidades do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países) na batalha por Mossul correspondem a "crimes internacionais" e, atualmente, os Tribunais do Iraque não possuem jurisdição apropriada, afirmou nesta quinta-feira (2) o Gabinete das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

Em junho de 2014, terroristas do Daesh estabeleceram controle na cidade de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, e a tornaram em um de seus maiores bastiões no Oriente Médio. Em janeiro deste ano, as forças iraquianas e as da coalizão encabeçada pelos EUA iniciaram em Mossul uma operação para libertar a parte ocidental da cidade, depois de terem recapturado a parte oriental. Em julho, a cidade foi libertada completamente.

De acordo com dados do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), cerca de 650.000 crianças foram atingidas pela guerra em Mossul. Segundo a ONU, desde o início do conflito, aproximadamente 700.000 moradores da cidade iraquiana tiveram de abandoná-la.

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