Embaixador português: gostaria que final da Copa 2018 fosse entre a Rússia e Portugal

© REUTERS / Benoit TessierTorcedores festejam depois da vitória da seleção nacional de Portugal na Eurocopa 2016, no dia 10 de julho de 2016, Portugal
Torcedores festejam depois da vitória da seleção nacional de Portugal na Eurocopa 2016, no dia 10 de julho de 2016, Portugal - Sputnik Brasil
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O novo embaixador de Portugal na Federação da Rússia, Paulo Vizeu Pinheiro, deu à Sputnik uma entrevista exclusiva em que falou sobre vários aspectos das relações bilaterais russo-portuguesas, não deixando de lado a futura Copa do Mundo, que decorrerá na Rússia em 2018.

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A seleção de Portugal, que se qualificou com sucesso para a Copa do Mundo 2018, já conhece a Rússia, pois participou da recente Copa das Confederações, que teve lugar neste ano. No entanto, naquela vez os líderes políticos do país não conseguiram visitar a Rússia por causa dos incêndios que abalaram Portugal no verão, notou o embaixador.

No entanto, ele espera que, na próxima Copa, os políticos venham a acompanhar o evento esportivo, dizendo estar confiante de que Portugal terá uma alta representação política no campeonato.

"Claro que espero que agora no Campeonato do Mundo haja uma elevada representação política portuguesa […] Tanto mais que o futebol está na alma dos portugueses".

Paulo Vizeu Pinheiro disse ainda que a possível participação na Copa do chefe de Estado português, do primeiro-ministro ou dos ministros costuma ser acertada em uma "fase mais adiantada", quando for programada a participação da seleção portuguesa.

Avançando com o tópico, o diplomata revelou também qual seria a final ideal para ele.

"Como embaixador de Portugal, ficaria muito contente que a final fosse entre a Rússia e Portugal", ironizou, acrescentando estar muito satisfeito por estar na Rússia como embaixador na data do campeonato.

Os distúrbios provocados por torcedores de futebol foi outro tema abordado durante a entrevista. Após o Euro 2016, a mídia europeia acusou os torcedores russos de provocações e incitações ao ódio racial.

Na opinião do embaixador, às vezes acontecem excessos deste tipo, mas estes podem ocorrer entre fãs de qualquer nacionalidade, inclusive de Portugal. "A questão da violência desportiva é um problema transversal à sociedade e aos países, não conhece fronteiras. É óbvio que é um problema que tem vindo a ser resolvido […] pela FIFA, pelas federações nacionais", disse Paulo Pinheiro.

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Por isso, explica, os torcedores portugueses que decidirem vir acompanhar o Mundial na Rússia não têm razões para ter receio dos colegas russos. Ainda por cima, os fãs russos que já visitaram Portugal várias vezes sempre tiveram um comportamento ordeiro, pacífico, disse.

Falando do possível número de portugueses que virão assistir a Copa em 2018, o diplomata sublinhou que muito depende da publicidade e da programação dos jogos, mas, dada a experiência da Copa das Confederações, o número será alto.

"Tudo faremos para que haja muitos portugueses a virem à Rússia, para ver o futebol, e não só", disse, referindo-se à Rússia em geral e às cidades que vão sediar a Copa.

Para Paulo Pinheiro, o futuro Mundial é uma ótima oportunidade para que haja mais portugueses a conhecer a Rússia e vice-versa.

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